17 | A vadia vai à um encontro

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Abri a porta de casa e minha mãe terminava de preparar o almoço.

— Olha só quem resolveu voltar para casa — ela brincou e sorriu. Fechei a porta e andei até a cozinha — como foram esses dias?

— Estranhos.

Minha mãe gargalhou.

— Vi que arrumou um namorado — me deu uma piscadela — Hyunjin me mandou uma foto de vocês dois no colégio — fiquei boquiaberto e ela riu da minha reação — Minho é lindo, trate de me dar filhos maravilhosos.

— O quê? Mãe! — exclamei e escondi o rosto. Provavelmente estaria vermelho.

— Venha, vamos comer — me entregou os pratos para que eu os colocasse na mesa — quero conhecê-lo.

— Ah, mãe... — resmunguei e ela puxou minha orelha.

— Cale a boca. O chame para vir aqui.

A mostrei a língua e ela me mostrou o dedo do meio.

Às vezes acho que ela é mais minha irmã que minha mãe.

— Nós vamos sair hoje.

— Então fale para ele reservar cinco minutos para eu conversar com ele.

Suspirei. Ela não tiraria aquela ideia tão cedo da cabeça, então apenas assenti e me sentei à mesa.

[...]

Cinco minutos o caralho, já havia se passado dez minutos e eu apenas os observava conversando. Minho sorria e acariciava minhas costas.

— É melhor vocês irem — ela disse — aproveitem — ela deu uma piscadela e eu rolei os olhos. Minho se levantou e andamos até a entrada. Assim que fechei a porta, Minho me puxou para um beijo. Envolveu seus braços em minha cintura e enroscou sua língua na minha, me fazendo gemer entre o beijo.

— Estava com saudades — ele disse e apertou minha bunda. Riu com minha reação e enlaçou seus dedos aos meus ao que caminhávamos pela calçada.

Minho subiu em uma moto e molhou os lábios.

— Eu disse que iríamos andar de moto um dia — deu um sorriso largo e eu me sentei atrás de si. Minho me fez abraçá-lo e apoiei minha cabeça em suas costas quando ele ligou a moto.

— O que você não sabe fazer, Minho? — indaguei e ele riu.

O vento estava frio, mas sequer me incomodava, já que o calor de Minho me era confortável e me aquecia.

Apertei sua cintura e deixei alguns carícias ali durante todo o percurso. Devemos ter demorado horas para chegar, já que o lugar era meio afastado da cidade mas eu nem percebi porque passei o caminho inteiro sentindo o perfume de Minho.

Ele freou a moto e eu inclinei levemente o rosto e vi um lago. A luz da lua refletia no água, e fazia um pouco de frio por conta das plantas em volta.

— É bem bonito aqui — falei. Minho desceu da moto e abraçou minha cintura quando se aproximou. Ele deu uma mordida em um meu ombro e riu baixinho com minha careta.

— Jisung — murmurei um "hum" e ele sorriu sem graça antes de dizer: — quer namorar comigo?

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Han Jisung, The Virgin | MinsungDove le storie prendono vita. Scoprilo ora