14 | Me cale, me beije

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Minho não disse nada. Apenas olhou para o lado antes de caminhar até mim, me puxar pela cintura e me beijou.

Envolvi meus braços em seu pescoço e senti um choque percorrer meu corpo quando Minho eliminou por completo a distância entre nós. Ele me sentou na bancada e entrelacei minhas pernas em sua cintura, o aproximando cada vez mais. Em resposta, Minho apertou minhas coxas e sorriu entre o beijo.

Respirei fundo ao o olhar e toquei sua bochecha.

— É melhor você tomar banho — disse — se ficar doente, a culpa vai ser minha.

Apoiei minhas mãos em seus ombros e olhei para baixo. Ri baixinho e ele ergueu meu rosto. Minho me observou e seus orbes oscilaram entre meus lábios e meus olhos até que ele me selou novamente. Dessa vez, um beijo mais lento, calmo e carinhoso.

Acariciei os fios claros de Minho enquanto o beijava tranquilamente.

Eu não conseguia explicar o quão boa era a sensação de o beijar: a textura de seus lábios finos, a voracidade vista neles quando estava excitado, a língua quente dele contra a minha, sua respiração pesada se misturando com a minha. Não tinha como não gostar daquilo.

— É melhor eu tomar banho — disse com dificuldade. Minho beijou meu pescoço — Min — ri quando ele depositou outro beijo — Min... — ele mordeu e puxou a pele de meu pescoço, me fazendo conter um grunhido.

— O que foi, princesa? — ele sorriu molhou os lábios.

— Preciso tomar banho — disse e ele negou. Deu outro beijo em meu pescoço, em meu maxilar e mordeu meu lábio inferior.

— Está confortável aqui — sussurrou — não precisa não.

Rolei os olhos e puxei seu rosto para perto do meu. O dei um selinho demorado e sorri.

— Vamos dormir, Hyung.

Ele deu um sorriso travesso.

— O quê? — perguntei ao arquear uma das sobrancelhas.

Hyung — ele disse — se bem que eu gostei mais quando me chamou de Min.

Fiquei boquiaberto.

— Você fica tão fofo quando está corado.

O quê?

Toquei minhas bochechas e Minho sorriu.

— Vamos — Minho murmurou e me puxou pela casa com nossas mãos entrelaçadas e um enorme sorriso no rosto.

Eu não podia negar, ele fazia meu coração bater mais rápido.

[...]

Me espreguicei e tive uma visão muito boa pela manhã: Minho apenas de boxer, com o cabelo desgrenhado, a escova de dentes no canto da boca, encarando as roupas no armário.

— Bom dia — disse e ele sorriu — que horas são?

— Nem pense em correr porque não vai dar tempo.

— O quê? — ele retirou a escova da boca, foi até o banheiro e gargarejou antes de voltar para o quarto, passando a mão pelo cabelo.

— Já perdemos a primeira aula — disse calmamente enquanto examinava suas roupas.

Me sentei velozmente.

— E por quê não me acordou?

— Você fica muito bonitinho enquanto dorme, e eu não consegui te acordar.

Respirei fundo.

— Vamos para a segunda aula, Jisung. Relaxe — me levantei da cama e caminhei até ele — o quê? — ele indagou enquanto se olhava no espelho. O abracei por trás e apoiei minha cabeça em seu ombro.

— A branca é mais bonita — disse e ele sorriu. Depositei um beijo em seu pescoço e apertei sua bunda. Ele gritou algo que não entendi e ri — você também aperta a minha, por quê não posso apertar a sua?

Ri alto e Minho rolou os olhos. Jogou as blusas na cama e andou até mim, me puxando pela cintura e me pôs em seu colo. Eu continuava rindo enquanto ele caminhava de volta para a cama. Minho me jogou contra o colchão e ele sorriu antes de me dar um selinho lento. Sua mão desceu pelo meu tronco e chegou até minha coxa, lugar esse que ele apertou e trilhou beijos molhados por meu pescoço. Minho apertou minha bunda e eu grunhi.

— Só eu posso apertar — disse.

Soltei um gemido relativamente alto quando sua perna direita estava entre minhas duas e ele massageou meu membro.

— P-Precisamos ir p-para a escola — sussurrei com dificuldade. Ele deu um sorriso cafajeste e fez movimentos circulares em meus mamilos por cima do tecido da blusa.

— Não, Jisung — sussurrou ao adentrar sua mão em minha blusa — nós não precisamos.

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Han Jisung, The Virgin | MinsungWhere stories live. Discover now