Han Jisung, The Virgin | Minsung

01 | Vadia, prazer: Han Jisung

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— Minho, por quê você não vai torrar o saco de outro? — perguntei, irritado. Estava tentando passar a matéria a limpo, já que faltei dois dias seguidos porque bateu aquela bad desgraçada, e eu não conseguia fazer nada.

— Está legal te observar, Han — ele respondeu e eu rolei os olhos.

— Por quê você não pede para uma de suas vadias te dar mais atenção e larga de me atrapalhar? — bufei.

— E quem seriam?

— SeungMin, Felix, tem mais alguém? — sorri sínico.

— Tem — ele disse e molhou os lábios — Han Jisung.

O que disse?

Estalei a língua e respirei fundo.

— Minho, você pode se retirar já. Ou quer morrer apenas com 18 anos?

Ele riu nasalado.

— Eu saio, mas com uma condição.

— E qual seria? — ri soprado.

— Saia comigo.

Engasguei com o ar e fechei meu caderno.

— O que te faz pensar que eu sairia com você?

— Hum, não é uma pergunta tão difícil de se responder — ele deu o sorriso de cafajeste de sempre — eu sou Lee Minho, todos me querem. Sou lindo, beijo bem, transo bem, meto forte — deu uma piscadela — acho que só.

Suspirei. Deus, me dá paciência.

Minho me importuna desde que cheguei nessa escola. O motivo? Ele viu meu cabelo loiro e disse que parecia torta de baunilha amassada. E eu fiz o favor de chutar ele quando ele falou mal do meu precioso cabelo.

Desde então, ele vem me infernizando.

Minho e aqueles outros, que eu dou o apelido carinhoso de demônios.

— Minho — eu o chamei e molhei os lábios — eu prefiro morrer a sair com você.

Minho aproximou seu rosto do meu e tocou meu queixo. Olhei aquela cena incrédulo.

— Ah, qual é Jisung. Só uma rapidinha lá em casa.

— Quê? — me afastei — eu não transo com qualquer um.

— E desde quando eu sou qualquer um? — ele mordeu o lábio inferior — você deve ter um corpo muito bonito.

Dei um tapa em seu rosto e ele riu baixinho.

— Você é virgem, Jisung? — os olhos dele me despiram por completo.

— Felizmente, e espero continuar sendo.

— Se depender de mim, vai perder a virgindade rapidinho — ele sussurrou de uma forma sexy. E devo admitir, eu quase caí para trás.

Onde estava Hyunjin quando eu precisava? Eu queria me esconder atrás dele e fazer de conta de que eu não existia.

Onde aquela praga foi parar?

— Você fica tão bonitinho corado — ele disse. Arqueei uma das sobrancelhas e toquei minhas bochechas. Quando foi que eu fiquei vermelho?

Me afastei de Minho e peguei meus cadernos. Levantei da cadeira e o lancei um olhar mortal.

— Se você se aproximar desse jeito de novo, eu arranco seus olhos.

Girei os calcanhares, e dei o primeiro passo. E logo senti o corpo de Minho me prensar contra a prateleira mais próxima: meu coração disparou. Ele estava muito perto.

— Eu vou me aproximar de você, Jisung — ele disse ao pé do meu ouvido — e você não vai conseguir reclamar, porque sua boca vai estar colada na minha.

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