Quando Dara perde sua irmã Dayara e vê seu mundo desabar, acaba se fechando totalmente para o mundo, até que tudo muda quando um CEO egocêntrico, misterioso e cheio de si aparece em sua vida, será que Dara estará disposta a abrir mão de sua vingança...
— Mais um vez me diz para que tudo isso? — Pergunto para Andrew quando estamos no carro e indo para sei lá aonde, tem uma frota enorme de carros atrás e em frente à nós.
— Segurança, se estivéssemos desprotegidos, essa seria a oportunidade perfeita para nos matarem.
— O que eu ainda não entendi é por que temos que usar essas roupas tão sem graça. — Ella diz no banco do passageiro. Realmente, estamos com regatas brancas, calças de militar e botas, nossos cabelos estão no topo da cabeça em um rabo de cavalo, Andrew pediu que nos vestíssemos assim.
— Vocês vão treinar, hoje é o treino de armas, mas ao longo da semana vai para passar para defesa pessoal e vai intercalando.
— Wow! — Digo. — Com tipo armas de verdade?
— Armas e balas de verdade.
— Agora estou ansiosa para isso! — Ella diz. Eu não sei se estou ansiosa com medo de pegar uma arma de verdade, aquilo é muito perigoso e vai que eu atiro em alguém sem querer?
[...]
No final das contas chegamos em um campo cheio de galpões, daqueles grandes que a AliExpress envia as coisas, mas o lugar onde estávamos agora era um lugar sem nenhum galpão, uma área livre.
A pessoa que nos recebeu foi uma mulher, vestida como nós, alta, morena e com o cabelo comprido que também estava em um rabo de cavalo, ela se apresentou como Alessandra e disse que seria nossa instrutora, não perdeu tempo e nos mandou escolher uma arma. Acabei escolhendo uma que não me pareceu diferente do que uma arma normalmente parece.
Assim que tínhamos nossas armas em mãos e Alessandra a dela, ela nos explicou como nossas armas funcionavam, quais eram as potências e como carregar a munição. Eu não sabia que armas poderiam ser tão diferentes!
— Bom, agora que já expliquei, quero que carreguem as vossas armas. As munições estão na mesa é só pegar. — Estávamos atentas à explicação então conseguimos montar as munições.
— Cinco minutos, foi muito demorado, mas muito bom para uma primeira vez, depois podemos melhorar isso da velocidade. — Eu e Ella damos um High five sorrindo orgulhosas.
— Agora vou checar se montaram bem as munições. — Ela estende a mão para mim e eu entrego minha arma, leva uns dois minutos para ela me devolver e assentir, depois vai para Ella e faz o mesmo. — Também montaram certo. — Ela assente impressionada — Pelo menos é o que eu quero pensar — vai para a mesa e pega a arma dela.
— Agora vamos treinar tiro ao alvo, ainda não é com um alvo em movimento, isso será mais para frente. — Alessandra nos dispensa por uns minutos para que os homens possam montar o que vai ser usado.
Eu e Ella vamos até Andrew que agora está acompanhando daquele homem, o tal Novak.
— Meninas. — Ele cumprimenta. — Ella Balforth, sempre bela. — Ella revira os olhos e se senta. É, parece que Andrew não é o único que não se dá bem com esse homem.
— Está se saindo bem meu amor. — Andrew diz e me dá um beijo na bochecha. Se ele soubesse como meu estômago fica com esse tipo de coisas vindo dele! Eu sorrio feito boba.
— Tudo pronto meninas, podem vir. — Alessandra grita ao longe, eu e Ella imediatamente nos levantamos.
Ella é a primeira, são seis garrafas, ela acerta 3/6, o que Alessandra disse que já era muito bom para a primeira vez. Depois era minha vez, Alessandra já começou me corrigindo.
— Coloca a mão firme, assim você vai mostrar para a pessoa que está com medo. — Pego melhor a arma e ela confirma com a cabeça.
Acabo acertando 4/6. O que Alessandra também diz que é muito bom. Nesse dia também damos entrada no treino de defesa pessoal e aprendemos alguns movimentos, o que foi bastante legal mas me deixou bastante dolorida.
Quando cheguei em casa a primeira coisa que fiz foi tirar aquelas botas e desfazer o rabo de cavalo, minha cabeça já estava até latejando por ter ficado o dia todo debaixo de sol e com o cabelo todo puxado para cima.
Tomei um banho longo e quente, meu corpo estava precisando. Quando saio do banheiro com uma toalha na cabeça e envolta em um robe felpudo, encontro Andrew deitado na minha cama.
— Você não havia saído ou assim? — Pergunto me dirigindo ao closet.
— Sim, mas foi algo rápido — Andrew se levanta e vêm até mim me fazendo parar o que estou fazendo para o olhar. — voltei para cuidar de você.
— Cuidar de mim? — Pergunto sorrindo.
— Sim, Alessandra pegou pesado com você — Ele afasta a parte do robe que cobre meu ombro e olha para o hematoma. — olha, está toda roxa! Se for para ficar roxa assim, que seja por outra coisa. — Andrew aproxima sua boca do meu ombro e beija delicadamente.
— Que coisa? — Pergunto mesmo sabendo do que ele está falando.
— Como a senhorita Tinsley se finge de inocente! Mas me diz, é sim ou sim? — Eu rio. Andrew passa seus braços por mim cintura me puxando mais para si e eu passo meu braços pelo seu pescoço. A tensão sexual entre nós é palpável e nem preciso dizer que já estou molhada, e não sou a única animada, sinto o membro de Andrew ganhar vida.
— Sei do que está falando e a resposta é sim. — Bastam essas palavras para nossas bocas já estarem colocadas uma com a outra.
Desde a minha primeira vez fizemos amor mais vezes do que posso contar e foi em menos de duas semanas, com proteção claro.
Fazer amor com Andrew é tão prazeroso! E vai muito além de só sexo, é conexão e parece que ele se importa muito com o que vou sentir, quer me dar prazer ao máximo e deixa isso bem claro quando me faz chegar ao clímax três vezes só naquele dia.
Continua... •••
Alessandra Moss
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
