16_Dara

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Dara Tinsley

Bom dia. — Digo para Ella assim que a encontro no corredor.

— Bom dia Dara. — Ela me dá um beijo na bochecha.

— Ouvi vozes, Andrew está com alguém?

— Juliet, uma fornecedora muito activa dele. — Eu rio da cara de Ella, ela meio que fez uma careta. — Não me leve a sério, é que eu sou selectiva com as pessoas. — Assinto sorrindo. — Bom vamos que o café da manhã que Pierry preparou deve estar uma delícia! — Ella me puxa escada abaixo e só para quando estamos na sala.

Andrew sorri imediatamente, se levanta e vem ao meu encontro.

— Bom dia. — Ele diz passando suas mãos por minha cintura e dando um beijo em minha testa. — Dormiu bem?

— Sim e você? — Ele assente sorrindo.

— Bom, estou resolvendo algumas coisas da empresa, mas logo, logo acabo. — Assinto. — Essa é Juliet, minha amiga e uma das minhas fornecedoras. — Juliet é uma mulher ruiva, muito bonita.

Sorrio para ela e estendo minha mão.

— Dara Tinsley, muito prazer. — Estendo minha mão que é apertada segundos depois.

— Juliet Austen, prazer.

— Nós vamos continuar no escritório, podem ficar com a sala. — Assinto.

Eles levam seus papéis para o escritório e Daniel arruma a mesa para o café da manhã.

— Ela não gostou muito de mim né?

— Juliet só gosta de Andrew.

— Ela...?

— Sim, desde a adolescência. — Arregalo os olhos. — Não se preocupe, nunca aconteceu nada entre eles, e nem vai acontecer, pelo andar das coisas... — Ela faz uma cara marrota, eu sorrio levando a xícara de café até meus lábios e escondendo um sorriso atrás dela. — Me conta tudo.

— Nos beijamos muito, passamos a noite abraçados e conversando...depois ele foi para o quarto dele e eu dormi.— Não consigo conter o sorriso bobo e Ella percebe.

— E parece que ele queria mais hoje, veio correndo só para te abraçar e dar um beijo na testa. — Ela afina os olhos e eu rio.

— Ella vamos comer. — Mudo de assunto sorrindo, corto um pedaço de panqueca e levo até a boca.

— Vamos comer e depois o Andrew te come... — Arregalo os olhos e olho para Ella que coloca um pedaço de panqueca na boca e sorri.

— Uma moça culta e de família não deveria falar essas coisas. — Digo na brincadeira.

— Ainda bem que nenhuma de nós é uma moça culta e de família. — Ela sorri mostrando os dentes e eu rio. Ella não tem jeito.

[...]

Andrew não desceu para tomar café nem almoçar e Juliet não saiu até agora de seu escritório. Não que eu me preocupe ou sinta ciúmes, acho que ainda é cedo demais para isso.

Ella foi para casa tratar de algumas coisas, então fiquei sozinha.

Minhas vistas estão pesadas, mas quero continuar assistindo, lavo a cara várias vezes só para não dormir.

Volto a prestar atenção no K-Drama que coloquei na Netflix, tem uma história interessante.

[...]

Me espreguiço e bocejo, sento na cama e coço meus olhos, como eu vim parar no quarto?
Mas percebo que não estou no quarto em que fico quando olho para a sacada, essa tem vista para os jardins da frente.

Olho ao redor e logo percebo que estou no quarto de Andrew, chego a essa conclusão por quê uma vez vi de fininho o quarto dele, além de que, quem em sua consciência colocaria lençóis pretos na cama? É fácil saber que o quarto é dele.

Ouço a porta ser aberta e Andrew aparece logo em seguida. Ele se ajoelha em frente de mim e apoia as mãos uma de cada lado na cama.

— Como está? — Sua voz está incrivelmente grave e sexy agora! Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— Bem e você?

— Muito bem. — Ele continua me olhando daquele jeito, eu sorrio.

— Juliet já foi?

— Faz um tempo já. — Assinto. — Desculpa por não ter descido para o café da manhã e nem para o almoço.

— Tudo bem, eu fiquei com Ella então estava bem acompanhada. — Ele sorri para mim.

Estou prestes a perguntar que horas são quando Andrew me puxa para a cama, fica em cima de mim e prende minhas mãos acima de minha cabeça.

— O que foi isso?

— Isso é o máximo que posso fazer quando estou me controlando.

— E quando não está se controlando?

— Faço isso. — Ele ataca meu lábios e eu sorrio em meio aos beijos. Ele ainda está se controlando.

— Gosto quando não se controla. — Beijo sua bochecha e me levanto, foi uma seção intensa de beijos, agora ele me soltou.

Paro em frente a cama e olho para Andrew que também me olha, será que também o olho assim? Da forma como ele me olha? Irei perguntar para Ella.

Lhe mando um beijo no ar e saí-o de seu quarto.

Continua...
•••

A protegida do CEO Where stories live. Discover now