O hóspede

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João:

Eu não lembro de muita coisa da noite passada. Só me lembro de estar me divertindo na balada e tomar um drink, depois não lembro de mais nada,  até que eu acordei dentro de um carro com 3 caras me xingando, dizendo que iam fazer a limpa na minha conta, e o pior é que fizeram mesmo. Eu achei que fosse morrer quando entraram na Favela e,me jogaram no terreno baldio, eu implorava pela minha vida enquanto me batiam, foi quando um dos caras me reconheceram e disseram que eu era famoso e isso poderia dar muita merda pra eles se me matassem. E aí devolveram meu celular, estavam satisfeitos com a boa grana que tinha na minha conta. Quando peguei o cel, a primeira pessoa que pensei em ligar foi a Jade. Fiquei com medo de ligar pra minha mãe. Era capaz dela cair dura na mesma hora. Estava aliviado de ver aquele rosto lindo depois de tanto caos.

Jade: Vem João eu te ajudo a levantar
PA: Vem cara a gente te ajuda. Vai ficar tudo bem.

João foi conduzido até o carro sendo apoiado por Jade e Paulo. Juninho foi acompanhado até a saída da comunidade.

PA: Pow Juninho muito obrigada eu nem sei como te agradecer.
Juninho: Nem precisa. Fico feliz em poder ajudar e ter dado tudo certo no final.
PA: Qualquer dia vamos marcar um treino.
Juninho: Fechou! Já é!
Jade,: Obrigada Juninho. Você é um cara do bem
Juninho: Valeu Jade.
João: Obrigada, Juninho por ter feito esse intermédio por mim. Eu realmente achei que fosse morrer.
Juninho: TÁ suave cara, e se cuida que o bagulho é doido.

Juninho e PA se abraçaram amigavelmente e todos se despediram entrando no carro e partindo em direção ao AP de Jade.

João: Jade eu posso dormir hoje no seu apartamento, se não for atrapalhar?
Jade: Claro que pode, mas antes você tem que ligar pra sua mãe pra falar que tá tudo bem.
João: Ok

Paulo fechou a cara e não falou mais nada durante toda a viagem até a casa de Jade.

Chegaram no condomínio e ampararam João o apoiando até o quarto de hóspedes.

Jade: pode ficar a vontade. Eu vou preparar algo pra você comer.

Enquanto isso Paulo já se encontrava na cozinha.

Jade: Amor, tá tudo bem?
PA: Tá tudo ótimo. Melhor impossível!
Jade: É sério que você vai ficar desse jeito?
PA: E você quer que eu fique como?
Jade: PA que isso? Não tem motivo pra você ficar assim. O João precisa da minha ajuda nesse momento.
PA: Tá bom foi mal, eu tô sendo imaturo. Desculpa. Vem aqui me abraça, depois desse caos todo eu só quero te abraçar.

Paulo e Jade se abraçaram apertado sentindo seus batimentos, até que...

João: Jaaaadee!
Jade: Oi, já vou!
PA: Eu mereço! (Paulo falou entre dentes sem que ninguém pudesse ouvir)
João: Eu só queria te agradecer por ter ido me resgatar.
Jade: Que isso, não precisa agradecer. Você precisava de socorro, eu não poderia negar isso.
João: Eu posso te dar um abraço?
Jade: Claro!

Paulo viu o abraço dos dois e fez questão de entrar no quarto.

PA: Atrapalho? .
Jade: Claro que não amor. João só estava me agradecendo.
João: Obrigada, PA por ter me resgatado, vocês salvaram a minha vida.
PA: De nada tá tranquilo.
Jade: Vamos lanchar! Eu fiz tapioca pra nos 3.
João: Obaaa saudade dessa tapioca.

Paulo bufou enquanto olhava para a janela.
João já tinha tomado o seu banho e vestiu roupas limpas.

João: Ainda bem que ainda tinha roupa minha aqui. Me sinto bem melhor em tirar aquela roupa suja.

PAULO respirou fundo e levantou da mesa.
Jade:PA, por favor volta aqui.

Jade correu atrás dele.

Jade: Amor não faz assim, eu nem me lembrava mais que ele ainda tinha roupa aqui. A diarista deve ter guardado no quarto de hóspedes. Eu nem entro lá e acabou ficando por lá esquecida.
PA: Jade se põe no meu lugar. Eu tô muito desconfortável com essa situação.
Eu confio em você, nele não. E ainda ter que aturar ele fazendo comentários. Eu só não xinguei ele por ele estar debilitado, mas a minha vontade era essa ou algo pior.
Jade: Calma que amanhã ele vai embora
PA: Não vejo a hora.

Depois do Adeus Where stories live. Discover now