[...]
Chegamos no aeroporto, meu pai fez o check-in e ficamos aguardando o meu voô sentados em umas poltronas que tinha ali.
-É hoje que você vai se livrar da sua filha. - digo olhando pra baixo.
-Filha, isso é para o seu bem. - meu pai diz e eu dou uma risada irônica.
-Meu bem? Me enfiar em um lugar qualquer, com pessoas desconhecidas a quilometros de distância é para o meu bem? Pelo Amor De Deus.
-Me desculpe. Mas você tem que ter uma lição. - ele fala.
-Não eu não vou te perdoar. Você preferio essa víbora do que a sua propria filha.
-Não fale assim, olha o respeito. - ele reclama baixo.
-Respeito? Você quer que eu respeite a mulher que é culpada da morte da minha mãe? Sinceramente pai, é melhor você ficar calado, porque você so esta piorando as coisas. - digo.
[...]
-Passageiros do voô com destino à Nova York, favor embarcar no portão 7. Tenham uma boa viagem. - uma voz super fina e irritante fala em algum, vamos dizer, 'portal magico'. Me levantei e olhei pra o meu pai.
-Adeus. - digo ríspida.
-Ate Logo, filha. - ele fala. - Eu te amo. - ele tenta me abraçar, mas eu desvio.
-Se amasse, não me colocaria nesse inferno.
-Queri... - a idiota da Angelica ia fala, mas a interrompo.
-E você cala a sua boca, porque estou cheia dos seus fingimentos. Você queria se livrar de mim? Conseguio. Fica com esse pessimo pai todinho pra você. - pego a minha mala e saio andando.
-Mellannie... - escuto meu pai dizer, mas, nem me dou o trabalho de me virar, doia fazer aquilo, tanto que eu ja estava chorando, mas eu estava muito magoada, ele preferio aquela filhote de babuino do que à mim, a propria filha dele. Só quero ver quando ele descubrir que ela so quer ele por interesse.
A Angelica não é feia artificialmente, mas na alma, aquilo é podre. Ela é loira tingida, peituda, siliconizada, mas o rosto dela não é feio, é bem tratado, tambem, com o dinheiro que ela come do papai, não seria diferente, o pior é que meu pai tambem é gatão, então, não é trabalho pra ela ficar com um cara, alto, moreno, olhos e cabelos castanho escuro e a barba por fazer. Ate eu pegaria o papai se não fosse filha dele.
[...]
Ja estava acomodada na minha poltrona, olhando as coisas la fora, pela janelinha, o avião ainda não tinha decolado, então dava tempo de me despedir do Canadá mentalmente, eu ainda tinha esperança do meu pai parar esse voô e dizer que iria largar aquele loira oxigenada. Afinal, à esperança é a ultima que morre.
-É Canadá, toda minha vida morei aqui e por causa de um capricho do meu pai, eu vou embora. Não queria ir, não queria deixar a minha terra, o meu país, mas fazer o que, Néh?! So tenho que dizer uma coisa: Adeus Canadá... E Ola Nova York. - sussurro. Logo um carinha bem gatinho senta ao meu lado, moreno, cabelos negros, meio japonês e bem fofo.
-Oii, eu sou o Calum. - ele fala. Ixi cara, nem vem que eu tou de mal humor.
-Legal. - respondo seca e continuo olhando pela janelinha. Vai pai, aparece.
-Nossa, que seca. - ele diz. - Bom, qual seu nome?
-Cara, você pode ser um estrupador assassino. Porque eu te diria meu nome?
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Só Foi Uma Aposta? [Justin Bieber]
FanfictionÉ uma mistura de "Te amo" com "Te odeio", de "vai embora" com "fica mais um pouco", de "não sinto nada" com "morro de saudade". São muitas Mentiras Envolvidas, Mas Séra Que O Amor Poderá Derrubar Todos Esses Obstáculos? O "Eu Te Amo" Pode Fazer Você...