19 - Adeus

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Boa leitura :)
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Durante a madrugada fria daquele mesmo dia, Mina se revirava na cama na tentativa de pegar no sono. Não estava dando certo, pois sua mente não parava de pensar em Chaeyoung nem por um segundo. Pitty estava deitada no final da cama, roncando horrores. Mina desejava poder dormir como ela, sem preocupações. Ela passou o dia esperando por uma ligação de Chaeyoung, mas essa ligação nunca veio.

E falando em Chaeyoung, a baixinha estava em sua casa do outro lado da cidade. Explicava toda a situação para Dahyun, na esperança de que ela pudesse ajudá-la de alguma forma. A mesma foi convidada a dormir na casa de Chaeyoung e ela aceitou prontamente. Dahyun já imaginava que havia algo grave acontecendo com sua melhor amiga, só não fazia ideia do que era.

- E se a gente contratar um mercenário? - Dahyun sugeriu brincalhona.

Chaeyoung revirou os olhos.

- Dahyun, a coisa é séria! - ela advertiu.

A coreana mais velha estava sentada no colchão ao lado da cama de Chaeyoung.

- Eu também estou falando sério! - exclamou Dahyun. - Meu pai tem um contato de um cara que consegue o número de qualquer pessoa na cidade. Até de procurados pela políci-

- Cala a boca! - Chaeyoung, que antes estava deitada, se sentou para fitar sua amiga. - Eu não vou matar ninguém!

- E quem disse que você que vai matar? É o cara que vai.

- Você não está me levando a sério - Chaeyoung suspirou. - Eu sabia que era um erro te contar isso - puxou a coberta para cobrir seu corpo e esticou o braço para desligar o abajur que iluminava o quarto. Depois se deitou virada para a parede. - Vamos dormir - pontuou.

- Desculpe, só estou... - Dahyun pausou e coçou a nuca - tentando aliviar a tensão. - ela se lavantou e depois religou a luz. - É que eu não sei como te ajudar, é uma decisão muito pessoal.

- Continue.

Chaeyoung encarava a parede a sua frente e aguardava as próximas falas de sua amiga.

- Mas se você quer saber o que eu faria no seu lugar, eu lhe direi - se sentou na beirada na cama.

- Então diga - murmurou Chaeyoung, impaciente.

- Antes de eu falar o que eu faria, preciso que você responda uma pergunta importante.

- Que pergunta?

- Você gosta dela?

- Mas que tipo de pergunta é essa?! - Chaeyoung se virou para ela. - É claro que gosto!

- Não, Chaeyoung - disse Dahyun. - Você não entendeu.

- O que?

- Quero dizer... - coçou a garganta. - Você a ama?

A pergunta atingiu a baixinha como uma bala perdida, que ela não estava preparada para receber. Ela sentiu uma pontada em seu coração e, por um momento, esqueceu de como se respirava.

- Chaeyoung... - Dahyun tocou no braço dela. - É uma pergunta simples.

- Bom - Chaeyoung engoliu em seco e fitou as próprias mãos -, eu não sei se a amo.

Dahyun mordeu o próprio lábio.

- Então não tem porque continuar com isso, Chae - disse Dahyun. - Não vale a pena perder seus pais por uma incerteza.

Chaeyoung começou a refletir.

- Mas e se eu estiver amando ela e não souber?

A amiga soltou um sorriso de pena e segurou a mão dela.

A garota do bar - Michaeng (Hiatus temporário)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora