A garota do bar - Michaeng (Hiatus temporário)

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Opa, voltei!

Boa leitura :)
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Basta!

Essa era a palavra que ecoava na mente de Chaeyoung desde que havia saído de casa ainda naquela manhã fria. Ela estava com raiva, medo, ansiedade, angustia e outros sentimentos ruins. Ela se sentia desesperada. Corria pelas ruas de Seul em alta velocidade, precisava falar urgentemente com Mina sobre tudo o que estava acontecendo. Apenas Mina poderia parar Sachiko, antes que seja tarde demais. Contaria tudo à ela, tudo o que havia acontecido desde a Hanbada até o ocorrido na porta de sua casa.

A baixinha entrou às pressas na empresa, passando pelas catracas de segurança feito um foguete. Até chegou a ignorar o comprimento da srt. Woo, porém mais tarde pediria desculpas à ela.

Quando chegou ao andar onde ficava a sala de Mina, correu pelo piso macio, atraindo olhares curiosos de todos que trabalhavam ali, mas ela pouco estava se importando.

- Mina, precisamos conversar! - disse entrando com tudo na sala, mas para sua surpresa, a mesma estava vazia.

Seu celular tocou no bolso de trás da calça jeans. Na tela estava escrito "número desconhecido".

- Alô?

- Boa tentativa, Chaeyoung - disse Sachiko do outro lado da linha. - Eu já imaginava que você ia correndo contar tudo para a minha filha.

- C-como assim? - perguntou a coreana com a voz trêmula.

- Se disser algo à Mina, seus pais terão uma péssima notícia no jantar - disse Sachiko com veneno. - Até mais, Son.

Chamada encerrada.

- Oi, não sabia que já tinha chegado - Mina disse passando pela porta. Ela abraçou sua garota por trás e suspirou o cheiro de seu perfume. - Meu Deus. Eu amo o seu cheiro...

Por conta do nervosismo, Chaeyoung não conseguia dizer nada. Ela não acreditava que aquilo estava realmente acontecendo.

- Eu já estava com saudade, sabia? - sussurrou Mina, deixando beijos no pescoço da garota.

A baixinha afastou as mãos de Mina de sua cintura e se virou para ela.

- Está tudo bem? Você está pálida - Mina perguntou preocupada e tocou no rosto de Chaeyoung com a parte de trás da mão.

- Não, eu tô bem. Não se preocupe, é que eu acordei meio enjoada hoje, mas já já fico boa - mentiu forçando um sorriso.

Chaeyoung se sentia suja por mentir para Mina, mas era necessário.

- Não sei não, Chaeng. Você está branca que nem papel - a japonesa comentou ainda com sua feição preocupada. - Não quer ir pra casa? Eu te levo.

- Não, eu realmente estou bem - disse Chaeyoung afastando a mão de Mina que estranhou seu comportamento defensivo. - Eu só preciso jogar uma água na cara - foi até a porta e nem esperou que a mais velha respondesse.

(...)

Já no banheiro da empresa, Chaeyoung ligou para a única pessoa que saberia o que fazer naquela situação.

- Alô, Nayeon?

- Fala logo que eu tô cheia de coisa pra resolver na boate hoje - a mulher disse rodeada de sons altos.

- Você precisa me ajudar - Chaeyoung disse com resquício de medo em sua voz.

- Com o que?

- Tem uma pessoa querendo me ferrar e eu não sei o que fazer.