[FINALIZADA]
Jeon Jeongguk está prestes a conhecer sua alma gêmea.
"Conhecer" não seria a palavra certa, já que ele tem certeza de quem será sua metade - Kim Yerim, sua melhor amiga de infância e por quem é apaixonado desde então.
Na manhã do seu an...
enrolei TANTO pra trazer esse final, vcs nao têm ideia !!!! esse é o capitulo mais curto da fic, mas foi o mais dificil de escrever. eu nao quero que acabe :'(
boa leitura! <3
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dezembro de 1992
— Feliz aniversário, hyungie.
Mesmo exausto depois de trabalhar a noite inteira, Taehyung abre o sorriso mais lindo do mundo ao me abraçar. É esse sorriso que indica o início de um novo dia, do dia mais maravilhoso do mundo, não o sol que aparece preguiçosamente por trás das nuvens cinzentas.
O abraço que ele me dá só melhora cada vez mais. O de agora é apertado, aconchegante, feliz e sereno. O cansaço dele passa para mim através do nosso laço; ao mesmo tempo, eu passo tranquilidade para ele — Taehyung está em casa agora. Comigo, nos meus braços, ele pode finalmente descansar.
Mas não por muito tempo. O dia de hoje vai ser cheio das surpresas que preparei para ele.
— Obrigado, meu bem — Taehyung sussurra contra meu rosto e me beija no meio de um sorriso leve. Compartilhamos um beijo preguiçoso, devagar, mas que me desperta muito mais do que o rádio-relógio. Me aperto mais contra ele, desejando poder entrar nele ou algo assim. — Hm, esse já é o melhor aniversário de todos.
— Espero que seja mesmo — sorrio e deixo mais beijinhos pelo rosto inchado de sono da minha alma gêmea. Seguro a mão dele e, depois de deixar um beijo nela também, entrelaço nossos dedos e o puxo pelo corredor. — Vem, o dia está só começando.
— Aigoo, não podemos pausar o dia um pouquinho? — Taehyung murmura e se arrasta teatralmente, mas sinto que ele só está brincando: a curiosidade e animação dele vibram lentamente por mim. Mesmo assim, ele me puxa contra si e me abraça pela cintura, apoia o queixo em meu ombro e distribui beijos quentes pelo meu pescoço. — Eu queria tanto descansar agarradinho com você...
É inevitável — preciso parar, fechar os olhos e recuperar as forças toda vez que ele fala assim. A voz pesada, melada, doce e instigante dele me desmonta em questão de segundos. Ele está descobrindo a usar esse poder sobre mim; não posso me deixar vencer jamais!
— Não! — reclamo com manha. Descobrir que esse é o meu poder mudou nosso relacionamento drasticamente. Viro de frente para ele e faço bico. Até que é um bico honesto... Eu quero muito que ele goste da primeira surpresa que preparei para ele. — Aguenta só mais um pouquinho, por favor? Você pode descansar depois, eu prometo.
— Aigoo... — ele resmunga, mas sei que está cedendo quando ele encosta a testa na minha e joga seu peso contra mim. Sorrio com alívio, feliz de ter vencido essa bem rápido. Beijo todo o rostinho dele em forma de agradecimento, e a deliciosa timidez dele deixa tudo ainda melhor. — Tá, tudo bem.
