𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 𝐈𝐒 𝐌𝐘 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘 𝐍𝐔𝐌𝐁𝐄𝐑 - Son.

𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄.

VIR PARA A COREIA SE TORNOU O meu passatempo favorito, sempre que temos férias ou oportunidades, eu e meu namorado voltamos para cá. Me apaixonei por esse país desde a primeira vez que eu vim e ganhei o meu anel de namoro — cinco anos atrás. Não é atoa que dois anos depois, eu e Heung-Min compramos uma casa aqui.

Eu gosto de passear no Rio Han, nas ruas movimentadas, comprar coisas aleatórias para experimentar e visitar locais que foram gravações de dramas que já assisti. Parece que tenho outra vida aqui, uma que, um dia, pareceu longe da minha realidade e maiores sonhos.

Cinco anos atrás, quando vim para cá pós-derrota de Copa do Mundo, tive os melhores dias da minha vida. Meu namorado fez um planejamento perfeito para fazermos e eu consegui conhecer de uma barraquinha de rua até os restaurantes mais chiques. Eu vim na primeira classe, fiquei no melhor hotel de Seoul e fui surpreendida mais ainda quando ganhei uma declaração e fui pedida em namoro "oficialmente".

Segundo Son, o pedido na Coreia que foi o oficial pois ele fez declaração e me entregou um anel, como não aconteceu no jogo.

— Eu juro que se vocês não viessem, ia ficar revoltadíssima! — abraço Isabella e depois Richarlison, os dois agora estão oficialmente namorando e mais juntos que nunca. Depois que Isa deu notícias de que teria que voltar para sua casa em São Paulo, o Richarlison percebeu que não queria ficar mais longe da "morena" dele.

— Eu mal aprendi inglês e você quer que eu aprenda coreano, assim 'cê num me ajuda né, Cléo? — meu melhor amigo reclama.

— O pai tá desenrolando no coreano, tá? Annyeonghaseyo. — Neymar se gaba e me abraça. Ele, o casal de pombinhos e outros jogadores foram chamados para passar as férias de fim de temporada conosco na Coreia. — Ô cunhado, que saudades!

— Se perguntar uma palavra à mais, ele não sabe. — Sasha zomba do jogador, que a repreende e Bruna ri dos dois.

— Ele veio treinando o vôo todo para falar isso. — Bruna revela e Neymar cruza os braços para sua esposa.

— Vocês são fãs ou haters? — ele reclama.

— Oi, João! Como você tá? — cumprimento o marido da Meneghel.

— Bem, Cléo. Que casa linda, viu? Não sei como você não tá com medo dela sair toda quebrada com esse bando de jogador apocalíptico.

— Eu tenho modos, tá? — Antony cutuca o que falou antes, se vira para mim. — Minha deusa suprema, como 'cê tá? — galanteador como sempre.

— Bem, Antonynho. Melhor agora que a bagunça vai começar, né? — ele sorri sapeca e balança a cabeça em concordância. — MARTINELLI!

— Não era pra eu te dar essa moral toda não. — o moreno citado fala emburrado. — Quando Brasil perdeu 4 anos atrás, você tava me consolando lá no campo. Ganhamos ano passado, você foi lá falar comigo. E esse ano que o Tottenham ganhou a Premier League por puro milagre, nem confiança você me deu. — reviro os olhos e ele ri, me abraçando logo em seguida.

Depois de cumprimentar Vinicius, Lucas, Duda , Raphinha e Natalia, ajudei eles a se acomodarem em seus devidos quartos e após, fomos para a piscina.

— Não vou perguntar para os meninos porque do jeito que são, só arrumaram as malas e vieram. Mas, para as meninas: alguém viu algum lugar na internet antes de vir e quer conhecer? Ou provar alguma coisa? Essas coisas?