capítulo onze: bombardeio

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O balançar dos movimentos calmos e ritmados fez com que Grace acordasse

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O balançar dos movimentos calmos e ritmados fez com que Grace acordasse. Virou o rosto, o enterrando dentro do pescoço de sua mãe, tentando afastar a luz que a perturbava de seu sono.

– Você acordou, meu amor? – a voz da sua mãe saiu como um sussurro, direcionado somente à ela. Grace não quis responder. Ficava rabugenta quando acordava. – Eu preciso que você acorde, ok? Já estamos chegando.

A criança gemeu insatisfeita. Piscou os olhos com preguiça e ficou imóvel, esperando que sua mãe entendesse a deixasse ficar em seu colo por mais tempo.

– Desça, Grace. Aja como a boa mocinha que você é – sua mãe disse, a doçura que acompanha sua voz ressoando com autoridade. A colocou no chão. Grace resistiu a vontade de pedir para voltar para o colo, mas sabia que seria repreendida caso causasse uma cena. Acompanhou a mulher em seus passos largos, a bota batendo contra o piso marmorizado.

A fila andou mais um pouco enquanto Grace virava a cabeça para olhar ao redor. A sala completa em paredes de vidro revelavam colinas azuis e árvores sem folhas, cobertas em neve. A aparência reluzente do horizonte tinha poucos vestígios de um lago congelado com um cais de madeira longo que ia até o meio dele.

– Nomes, por favor? – uma mulher com um vestido preto respondeu. Usava um cachecol roxo e um sobretudo felpudo. Ela segurava papéis em frente a um púlpito.

– Esmeralda e Grace Guinlé.

A mulher folheou calmamente, lendo os pedaços de linhas com atenção. A sobrancelha franziu lentamente quando percebeu a falta dos nomes.

– Eu uso meu nome de solteira – Esmeralda forçou um sorriso, com a explicação na ponta da língua. – Você vai encontrar nossos nomes junto com o do meu marido. Ele é o General.

A mulher assentiu, se tornando mais rápida em sua tarefa de folhear as páginas, como se fosse um baralho. Ela parecia nervosa. Grace olhou para o chão, observando a bota pomposas cor de rosa que usava. Tentou se concentrar em contar os pequenos pedaços de brilhos, mas não conseguiu ignorar os adultos ao seu redor cochicharem as palavras maldosas.

Seu olhar subiu para a sua mãe, fingindo que não estava ouvindo. Ela era boa naquilo. Em fingir. Sorriu largamente quando a mulher liberou sua passagem, abaixando o tronco levemente para uma reverência discreta.

Grace segurou firme na mão de sua mãe. As conversas entre os adultos ficaram mais altas, o salão completo com pessoas vestidas em roupas tão brilhantes quanto sua bota. Usavam coturnos pretos e suéteres elegantes. Algumas mulheres usavam apenas vestidos finos de mangas compridas e Grace se perguntava se não estavam sentindo frio. A maioria das pessoas eram familiares. Podia vê-las sempre nas mesmas posições – segurando taças de champanhe e dizendo frases inteligentes. Seu pai também era daquele jeito. E sua mãe se esforçava para imitá-lo.

O tintilar de colher contra o vidro chamou aos poucos a atenção das pessoas. Sua mãe apertou o passo entre a multidão, as duas procurando jeitos de desviar e chegar até o fim do salão. Um bar pequeno distribuía bebidas caras, um barman alto e corpuloso limpando os copos sorriu para Grace.

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