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Fractures of Our Love.
Sephiroth apertou a testa com força, soltando um longo gemido de intensa dor e desconforto. Ao longo de uma hora, você notou seu declínio constante, olhando para cima de seu livro de forma intermitente para observar suas expressões de dor. Suas enxaquecas aconteciam de vez em quando, mas recentemente os ataques estavam se tornando mais frequentes.
"É a dor de cabeça de novo?", você perguntou, um olhar preocupado evidente em seu rosto.
"Estou bem", ele respondeu teimosamente. "Por favor, não se preocupe comigo."
Você colocou seu livro sobre uma mesa próxima, olhando para ele com simpatia. Ele se levantou, inclinando-se inseguro contra a parede, os olhos fechados e as sobrancelhas franzidas em uma carranca preocupada. Suas costas estavam curvadas, inclinando o pescoço para baixo em direção ao chão.
"Você deveria ficar longe de mim", ele ordenou, incapaz de encontrar seu olhar.
"Por que eu faria isso? Estou aqui, deixe-me ajudá-lo."
Você se sentiu completamente desamparada, pois a única coisa que podia fazer era confortá-lo. Ao se aproximar dele, instintivamente você colocou sua mão reconfortante em seu braço. Ele se afastou duramente, te afastando.
"Não me toque!", ele gritou friamente. "Você... eu... eu não posso..."
Ele lutou para encontrar suas palavras, agarrando e enredando os dedos freneticamente em seus cabelos prateados. Sua agitação e agressividade incomum o pegaram desprevenido, mas você estava determinado a manter a calma por causa dele.
— Seph, relaxe. Deixe-me pegar algo para aliviar a dor.
Matava vê-lo em tanta agonia e sofrimento. Você queria fazer tudo ao seu alcance para cuidar dele de volta à saúde. Você correu para o banheiro, abriu o armário de remédios e vasculhou a variedade de pomadas e remédios. Quando você encontrou o que precisava, correu de volta para a cozinha para buscar um copo de água fresca para ele. De volta à sala, Sephiroth estava sentado na beirada do sofá com a cabeça caída nas palmas das mãos.
"Aqui, pegue isso", você ofereceu gentilmente.
Ele se levantou, arrancando agressivamente o frasco de comprimidos de você. Suas mãos tremiam e tremiam enquanto ele lutava para remover a tampa. Ele resmungou baixinho de frustração, mas finalmente conseguiu abrir a garrafa, colocando um comprimido na boca. Você cuidadosamente passou a ele o copo de água. Enquanto você o observava engolir o líquido, notou as gotas de suor escorrendo pela lateral de seu rosto e pescoço. As mechas de seu cabelo grudavam em seu rosto e sob seus olhos havia sinais escuros de extrema exaustão e tormento.
"Você está queimando!", sua mão se estende lentamente para tocar o lado do rosto dele.
"Eu disse para não me tocar!", ele abruptamente saiu do seu alcance.
"Só estou tentando ajudar... você precisa se acalmar e ir com calma."
"Porra, eu não posso!", ele cuspiu.
Era um nível de veneno que você nunca tinha visto antes. A explosão dele o abalou profundamente. Todo o seu corpo se encolheu quando ele jogou o copo vazio na mesa de centro. A forte dispersão de vidro quebrado voando no ar. Ele agarrou seu braço com força, seus dedos cavando desconfortavelmente no tecido de sua roupa. O olhar vil de raiva e ódio em seu rosto o esmagou. Com medo do que ele faria a seguir, você olhou profundamente em seus olhos ressentidos. Você podia ver claramente que não era ele. Era como se ele estivesse possuído por alguma entidade maligna e desconhecida. Uma imitação fragmentada, desarticulada e pálida do marido que você conhecia e amava muito. Você estava apavorado, mas ao mesmo tempo manteve-se firme na esperança de que ele voltasse a si. Você estremeceu ao sentir a picada aguda de um corte em seu rosto e a súbita sensação de sangue quente escorrendo pelo lado de sua bochecha. Dos destroços de seu temperamento descontrolado, um pequeno caco de vidro inadvertidamente cortou sua pele. Os olhos de Sephiroth imediatamente se suavizaram, um olhar de genuína preocupação e medo surgindo em suas feições proeminentes.
"O que eu fiz?", ele disse, sua voz agora um murmúrio frágil.
Seu aperto em seu braço relaxou enquanto sua mão lentamente subia para acariciar o ferimento em sua bochecha. Seu polegar esfregou suavemente os fios de sangue.
"Eu... isso é tudo culpa minha", ele soluçou de remorso.
Ele puxou você para o busto dele, envolvendo os braços ao seu redor em um abraço amoroso. Descansando sua cabeça contra o peito dele, você podia ouvir o baque pesado de seu coração batendo rapidamente.
"Eu nunca machucaria você... eu não... eu não faria...", ele choramingou incoerentemente.
"Eu sei que você não faria isso. Não foi você", Você o acalmou, passando suavemente as mãos pelas costas dele.
"Eu sou um monstro!"
Ele quebrou, sua vulnerabilidade subindo à superfície. As lágrimas aquosas se acumulando em seus cílios longos e escuros.
"Você não é nenhum monstro. Você é meu marido. O homem que eu amo", você tranquilizou.
"Mas eu... e se eu..."
"Eu confio em você e estamos juntos nisso. Sempre estarei aqui para você."
Ele olhou para você com o olhar pesado de culpa e vergonha. Você apoiou seu peso nas pontas dos pés, estendendo a mão para colocar as mãos em cada lado do rosto dele. Carinhosamente você descansou sua testa contra a dele. Em resposta, seus lábios macios pressionaram suavemente contra os seus. Seus dedos trêmulos se entrelaçam entre as mechas delicadas de seu cabelo.
"Eu te amo com todo o meu coração", Ele sussurrou.
"Assim como eu."
Você o segurou com força enquanto ele chorava.
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