Bebê a Bordo - Karlena / supercop

20 (Bônus)

Kara Zor-El pov

Abro os olhos ao sentir minha esposa deixar a cama, vejo a morena vestir o robe de seda e silenciosamente deixar o nosso quarto, libero um suspiro cansada e me sento na cama. Liz adoeceu alguns dias atrás, a pequena anda tendo dificuldades para dormir e Lena sempre vai ao encontro dela, mesmo que tenha que levantar cedo na manhã seguinte.

Levanto da cama preguiçosamente, visto o robe de seda para cobrir a minha nudez e deixo o quarto para ir atrás da minha esposa, sorrio ao ouvir a baixa conversa vindo do quarto de Liz. Abro um pouco a porta para ver o que está acontecendo, sorrio ao ver minha mulher deitada ao lado de Liz, que brinca com os dedos da mãe, enquanto conta alguma história infantil do seu jeitinho.

Nossa filha é apaixonada por histórias infantis, mas ela tem o adorável costume de misturar as histórias, enquanto está nos contando e nem assim ela perde o ar adorável.

— Então, a chapeuzinho vermelho assoprou a casa do primeiro porquinho e toda palha voou, deixando o porquinho sem lar e vulnerável. — Minha esposa rir. — Mamaí, não rir!

— Desculpa, meu amor. Pode prosseguir, a mamãe promete ficar quieta.

— O porquinho, desesperado, foi correndo em direção à casa de madeira do seu irmão. A chapeuzinho correu atrás dele, mas felizmente não conseguiu alcançá-lo. Ela então bateu na porta da casa do segundo porquinho. O porquinho, certo de que sua casa era mais resistente, disse: Vá embora chapeuzinho! Na minha casa de madeira você não vai conseguir entrar de jeito nenhum! Mamãe! — Ela exclama ao notar minha presença, sorrio.

— Olá, meu amor. O que está fazendo acordada, hum?

— Eu não estava conseguindo dormir. — A pequena murmura com manha, me aproximo da cama. Liz sobe no corpo da mãe para que eu possa deixar com elas.

— A encontrei contando histórias para boneca, Liz teve um pesadelo. — Murmuro em entendimento.

— A mamaí disse que não tem monstro de baixo da cama ou no armário.

— Bem, eu confio na mamaí e você?

— Também! — Liz diz orgulhosa, beijo a bochecha dela. Ela boceja. — Soninho.

— Vamos mimir, gotosa.

Observo minha esposa cantarolar a música de ninar, que sempre canta para Liz dormir, ela nunca deixa de colocar nossa princesa para dormi ou de cantar a música dela, já que para Lori, Lena canta outra música. Não demora muito para Liz finalmente adormecer, minha esposa a deita na cama com cuidado, deixo um beijo demorado na testa da pequena e deixo o quarto junto com Lena.

Acompanho minha esposa para o nosso quarto, retiro o robe do meu corpo e volto a me deitar, assisto Lena se desfazer de seu robe e se deitar ao meu lado, abraço o corpo da mulher com cuidado.

— Lena...

— Sim?

— Você ainda me ama como quando começamos?

— Não. — Murmura acariciando minha bochecha. — Eu te amo bem mais, não há um único dia em que meu amor por você deixa de aumentar.

— Você quer ter outro filho? — Pergunto insegura. Uns dias atrás ouvi uma conversa dela com Andrea, Lena afirmou para amiga que gostaria de ser mãe outra vez. Nós já tínhamos conversado sobre filhos antes e eu disse que não queria ter mais nenhum, que Liz e Lori já era o suficiente para mim.

— Nós já conversamos sobre isso, amor.

— Eu sei, mas estou te perguntando e quero que seja sincera comigo.