Uma história baseada nas obras de Stephenie Meyer.
Esmee morreu na batalha contra os Volturi, deixando Carlisle devastado. Afastando-se da família por alguns anos, na esperança de se reencontrar novamente. Ao chegar em Internacional Fall, onde sua a...
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Aquele lugar tinha um cheiro estranho e novo. Ela não sabia explicar, mas os cheiros sempre foram algo que lhe marcaram. Gostava de alguns cheiros, como o cheiro do orvalho pela manhã, ou a terra recém molhada pelas primeira gotas de chuva, um livro velho de páginas amareladas. Só que aquele lugar tinha um cheiro antigo, estranho e levemente sombrio. Ela não sabia explicar e era isso que mais lhe assustava. Sendo que ao mesmo tempo sentia cheiro de casa, de carinho, algo que não sentia desde a infância.
Havia tantos sons. Sons que não deveriam estar ali. Que deveriam estar longe, como do riacho que visitou, dos pássaros e até mesmo da estrada, mas a estrada ficava longe do riacho. Nada fazia sentido. Sem contar que era como se visse o mundo pela primeira vez, com mais clareza, era como se ele brilhasse de uma forma nova, diferente e mais viva. Devia estar sonhando. Não havia uma explicação melhor para isso do que um sonho. Só que ali, ao lado da cama que não conhecia e do quarto que nunca havia visto estava um rosto conhecido, ao lado de dois que nunca viu antes.
Kai era o dono da pousada que ficou, isso conseguia se lembrar. Mas o que estava fazendo ali? Fez esforço para se levantar e sentiu que seja corpo se movia de forma tão suave, tão diferente. E foi quando se lembrou. Havia caído, não, havia sido jogada do penhasco. A dor que percorreu seu corpo, o desespero, a certeza que iria morrer. Havia sido aquela mulher ali, ela havia queimado suas veias, seu sangue e lhe feito querer gritar de dor, mas agora estava ali. Olhava as próprias mãos, as pernas, estava inteira. Algo estava errado.
Levou a mão ao peito, algo não estava ali. Puxou o ar, mas ele não fazia sentido e se viu tossindo. Estava começarmos a entrar em desespero, quando sentiu a mão calma e gentil em seu ombro. O olhar era tão doce e tranquilo que a fez se acalmar. Ele tinha o olhar dourado e um semblante que ela não soube dizer se era pena, amor ou compaixão. Ele tinha um cheiro bom, um cheiro repleto de amor e carinho. Quem era ele?
- Riley? Esse é o seu nome, certo?
Até as palavras dele soavam com gentileza e a faziam querer cooperar. A garota concordou com a cabeça, quase de forma hipnotizada. E Carlisle sorriu, sentando-se na beirada da cama, pegando as mãos da garota com gentileza.
- Fico feliz que tenha acordado. Sou o Doutor Carlisle Cullen e essa é minha esposa Octavia. - Os olhos antes escuros de Riley iam de um para o outro, analisando. - Acredito que já conheça o dono da pousada local, Kai.
Sem saber se era capaz de juntar palavras, a garota concordou com a cabeça, ainda tentando entender o que estava fazendo ali. Sentia-se levemente intimidada por Carlisle e Octávia, nunca havia visto pessoas como eles antes. Havia uma beleza surpreendente em ambos. Ela conseguia analisar cada detalhe. A pele impecável, quase como se feita de porcelana, sem um mínimo defeito. Os olhos dourados de Carlisle e os de sua esposa, que eram avermelhados banhados de dourado. Que a faziam se perguntar se eles tinham alguma ligação sanguínea. Pois havia similaridades ali. Eles eram pálidos, pálidos demais perto de Kai, que chegava a ser estranho. Eles eram impecáveis perto da figura bagunçada que era o dono na pousada, quase como se não existissem.