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Como eu sou uma boba, falando

Como eu nunca vou achar um homem como você

Como eu nunca vou achar um homem como você

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Ok. Eu não consigo parar de rir.

Nicolas nunca foi tão engraçado como está sendo agora e eu só não consigo parar de rir, bem como Íris está rolando no chão do outro lado.

— Pelo menos meu filho não terá uma perereca, imagina se... Na verdade, se ele quiser, terá, mas eu não ligo se ele tiver um pintinho também não. Eu vou ficar feliz com qualquer que seja o gosto dele. Na verdade, o meu filho seria ÉPICO se fosse gay, porque a descendência de David Rossi surpreenderia novamente e barraria a descendência das najas cuspideiras — eu enxugo uma lágrima ao vê-lo deitado no chão, encarando o teto fixamente. — Meu filho é HOMEM! PAI, O MEU FILHO É HOMEM! Eu estou muito fodido.

— É uma montanha russa de emoções — Santiago começa após respirar fundo. — Ele está feliz, mas ele está preocupado também. Bem como queria também uma filha mulher ou até gêmeos, mas... Esse é o modo de Nicolas de lidar com as coisas, ele é estranho.

— Tem certeza que não são gêmeos? — minha sogra questiona mudando de assunto.

— Temos, pedimos a doutora para verificar desde o início da gravidez. Nicolas ficou preocupado que viessem quatro, já que... Enfim, o raciocínio dele foi que se Íris e Tor tiveram gêmeos, Santiago teve trigêmeos, que nós teríamos quadrigêmeos — todos começam a rir.

— Quanto mais novo, mais filho? — Dave questiona rindo e eu concordo.

— Eu estou fodido — Nicolas volta a dizer. — Beth, você terá mais um homem pra implicar com você.

— Eu quero que o nome dele seja Lourenço — a afilhada de Nico solta, com a cabeça deitada em minha perna e abraçada ao meu torso.

Depois disso, todos ficam no mais completo silêncio como se tivessem acabado de ouvir um absurdo.

— O que há? — pergunto acariciando os cabelos de Beth e Nicolas senta no chão.

— Lourenço era o nome do meu bisavô — murmura explicando e eu junto as sobrancelhas. — Bethânia não o conheceu, não sei da onde ela tirou esse nome.

— Eu acho bonito — a menina senta no sofá ao meu lado e seus olhos ficam um pouco perdidos. — Por favor, coloca o nome dele assim.

— Beth, não é como os animais que adotamos e colocamos qualquer nome — Edgar interfere. — Muito menos de um brinquedo. Estamos falando de uma pessoa que um dia será como você, um dia será como eu... Temos que pensar no futuro.

— Eu estou pensando — fica emburrada e nós nos calamos até o momento que ouvimos fogos de artifício do lado de fora.

— Jensen... — bufamos e Nicolas se coloca de pé em um pulo, rindo e caminhando até o lado de fora.

VÍTIMA DO ERRO (Concluído)Where stories live. Discover now