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Tudo que fiz foi tentar o meu melhor

Tudo que fiz foi tentar o meu melhor

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— Mãe... — resmungo abraçado ao corpo minúsculo da minha mãe.

— Você está me apertando muito... Vai quebrar minha costela, Nicolas! — afrouxo a força de um dos braços

— Mãe...

— Eu vou ligar para o seu pai.

— Mãe, ela não quer falar comigo — continuo e agora eu aumento o dengo na voz. — Eu liguei para ela, enviei mensagem de texto... Daqui a pouco eu vou emitir um mandado e enviar um oficial de justiça até a casa dela.

— E tem como você fazer isso? — eu quase posso vê-la franzindo o cenho.

— Não, mas eu gosto de quebrar as regras — pontuo a ouvindo suspirar fundo e depois sinto seus dedos acariciando meu couro cabeludo em seguida.

— Os cabelos de seu pai eram idênticos aos seus quando eu o conheci de verdade, só muda o corte. Você deixa seu cabelo crescer demais.

— Mãe, nós temos um problema aqui.

— Sim, você está deitado na minha cama sendo que nem tirou os sapatos sujos — bufando eu passo um pé no outro e escuto os sapatos caindo no chão. — Me conte quem é essa.

— É a Diana. Nós trepamos.

— Claro que sim... — ela solta uma risadinha.

— Mas eu quero trepar com ela de novo e ela não quer, mas ao mesmo tempo eu não quero magoar ela dizendo "ei, vamos ali arrancar a roupa novamente e consumar nossa união?". Porque ela é... Mãe, a Diana é furiosa demais — bufo sacudindo meus pés que estão para fora do colchão. — Hoje nós tivemos um pequeno desentendimento na academia e Jade disse poucas e boas pra mim, depois disso eu fiquei pensativo.

— Nicolas, eu estou confusa — minha mãe pondera de repente e eu levanto meus olhos para os seus verdes. — Você está chateado porque alguém não quer trepar com você?

— Então, mãe... Eu não sei — bufo e ela solta uma risadinha. — Nós trepamos, foi sensacional e depois quando a vi de novo, eu quis trepar de novo. Porém, ela foge de mim igual o diabo foge da cruz e... Eu quero ficar com ela. De novo.

— Só mais uma vez?

— Não sei, vai depender de como eu vou acordar no outro dia — murmuro e agora dona Sol solta uma gargalhada estridente, tão alta e tão contagiante que eu sou obrigado a abrir um sorriso. — A questão é que eu não quero que ela se sinta mal ou sinta que quero apenas usar ela, porque apesar de ser isso não é.

Porque apesar de ser isso não é... — ela me remenda e solta mais uns picos de risadas antes de voltar suas mãos para os meus cabelos. — Nico, chame-a para sair.

— Aí ela vai pensar que eu quero um compromisso — rebato.

— Mas o que diabos significa isso aqui? — uma voz estronda na entrada do quarto e eu levanto minha cabeça imediatamente, vendo meu pai parado no batente com os braços cruzados e um sorriso confiante no rosto. — Ele está chorando?

VÍTIMA DO ERRO (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora