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Quando estou nervosa eu tenho essa coisa, é

Eu falo demais

Às vezes eu simplesmente não posso calar a boca

Bloom deita em meu torso e eu levo minha mão até sua bunda, arremetendo rápido e forte da forma como ela sempre me pediu e gosta; suas mãos se apoiam no colchão ao lado da minha cabeça e seus seios balançam livremente enquanto um som alto escapa d...

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Bloom deita em meu torso e eu levo minha mão até sua bunda, arremetendo rápido e forte da forma como ela sempre me pediu e gosta; suas mãos se apoiam no colchão ao lado da minha cabeça e seus seios balançam livremente enquanto um som alto escapa de sua garganta.

Muitas vezes na qual estive com Bloom eu agradeci por estarmos dentro de um quarto cujo contém aquelas espumas inibidoras de som, porque os gemidos dessa mulher faltam pouco estourar os meus tímpanos.

— Você me perdoa? — sussurro levando uma das mãos em seus cabelos vermelhos e os puxando com força.

— Não — responde e eu abro um sorriso instintivamente.

Viro o corpo de Bloom pra baixo e, segurando em sua garganta, aumento minhas investidas para dentro dela. Não demora muito para que um som mais alto saia de sua garganta e um estrangulado escape dos meus, então saio de dentro dela e caminho até o banheiro para descartar a camisinha e jogar uma água no corpo.

— Por que você não se dá mais valor, Nicolas? — ouço Bloom perguntar e franzo o cenho.

— Como assim, bebê? — questiono quando saio do boxe e me enxugando rapidamente. Saio do banheiro catando todas as minhas roupas e as vestindo sob o olhar atento de olhos amendoados.

— Você dorme com mulheres de baixo escalão, não liga para o que dizem de você... Você tem dinheiro suficiente para formar par com uma dessas riquinhas mal fodidas — eu solto uma risada e, fechando os botões de minha blusa, encaro a mulher enrolada em lençóis na cama.

— Não existe isso de mulheres de "baixo escalão", Bloom. Nem de médio, alto, a porra que for... Existem mulheres e são com elas que eu durmo — respondo calçando meus sapatos e sinto seus olhos mais fixos em mim. — Se isso é o resultado daquele meu tratamento com você, me perdoe. Eu nunca fiz aquilo, não pretendo fazer de novo e reconheço que fui um babaca imbecil, mas você não deve se rebaixar para ninguém...

— Está dizendo que eu deveria ter te dado uma surra?

— Sim, bebê. Homens que agem daquela forma merecem uma surra bem dada — respondo caminhando para o lado da cama e lhe dando um beijo na bochecha. — Eu sei que o que temos é só sexo e que você quer é só sexo, assim como eu, mas eu também sinto uma amizade em você.

— Veja só, Nicolas Rossi falando que tem uma prostituta como amiga...

— Não se intitule assim, por favor — sento ao lado da cama e ela se vira pra mim. — Sabe que pode falar qualquer coisa comigo, não sabe?

— Sei — concorda com os olhos lagrimosos.

Eu sei que Bloom não tem ninguém, meus detetives já reviraram a vida inteira dela em busca de alguém que pudesse encontrar e só deram de cara com uma garota que foi abandonada aos dezesseis anos e, desde então, luta para sobreviver na grande Nova Iorque. Eu gosto de dormir com ela não só porque é sexo, mas porque eu sei que de alguma forma vou ajuda-la com o cachê depois, independente dela ter um dominador que faria de tudo por ela.

VÍTIMA DO ERRO (Concluído)Where stories live. Discover now