𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐔𝐒: Lar Cortéz.

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𝑇𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑖
𝐸 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜
𝑇𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑜𝑖

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𝐑𝐢𝐯𝐚𝐥𝐬 𝐑𝐚𝐜𝐞: retas finais.

𝐑𝐢𝐯𝐚𝐥𝐬 𝐑𝐚𝐜𝐞: retas finais

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intro...

— Isso vai contra o protocolo, mas, saiba que eu vou torcer muito para que Cloe e Eliza sejam suas filhas!!

Cortéz estava de costas olhando o céu nublado pela janela do escritório. Um vento fraco movia o tecido fino das cortinas e alguns fios do cabelo grisalho.

Eu terminava a água que havia pedido ainda pouco, estava tão nervoso em nossa conversa enquanto nós entendíamos ali como seria o processo para adotar minhas filhas. Tive muito medo antes mesmo de tudo começar, parecia que eu teria de fazer alguns esforços para conseguir e seria exaustivo, mas claramente não era uma opção desistir dessa briga.

Um pouco mais tarde quase no horário do almoço quando eu ia saindo do escritório, já pegava meu celular prestes a pedir um carro de aluguel para voltar ao hotel onde me hospedei. Tive uma surpresa muito boa.

— Tio Lino!!!! — Ela estava uniformizada, os olhinhos pequenos e carinha de cansaço. Gritou meu nome que fez atravessar o corredor e chegar até a mim, tirando um sorriso do meu rosto preocupado e pensativo.

— Eliza... — Sorri grande e já esperando que ela viesse correndo me ajoelhei e deixei que se jogasse em meus braços.

Foi o melhor abraço do mundo.

— Tio Lino, você veio ver a gente? — Dizia se referindo a todas as crianças.

— Oi pequena, eu vim mesmo! Mas fiquei sabendo que vocês todos estavam na escola então já estava de saída. — Acompanhando aquele olhar brilhante dela formulei um biquinho nos lábios fingindo (ou não) grande tristeza.

— Eliza, minha querida, você não devia estar na escola?

Logo atrás vinha Cortéz preocupada. Por um momento também estranhei, era a única no orfanato, além dos bebês.

— Ah, senhora! — Uma das moças que trabalhava no Lar se prontificou a esclarecer. — Tive que buscar Eliza, mais cedo ligaram da escola e disseram que ela tinha vomitado.

— Está doente? — Por algum motivo maior fui tomado de preocupações ainda sentindo ela em meus braços. Me levantei do chão oferecendo colo para a menina de seis anos e então aguardei por respostas.

— Não sei ao certo, Eliza vem apresentando um comportamento incomum a algum tempo...

As falas incertas de Cortéz me fez teorizar na cabeça possibilidades, essas a qual eu iria questionar quando a menina estivesse longe.

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐒 𝐑𝐀𝐂𝐄 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora