𝐆𝐀𝐌𝐄 (𝐋)𝐎𝐕𝐄𝐑.

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𝘦𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘵𝘶
𝘯𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘣𝘰𝘤𝘢
𝘦 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘣𝘰𝘤𝘢
𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘷𝘰𝘤ê...

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢.


Eles não sabiam dançar, claramente. Mas quem se importava sobre isso? Não existia nada ao redor quando seus olhos se cruzavam, só existia um mundo que eles criavam juntos, e onde apenas eles entendiam a linguagem, fosse pelo sorriso tímido, pelos dedos que entrelaçam sem que percebam, fosse pela forma que sentiam aquele frio na barriga que chamavam de borboletas ou pela vontade de viver aquele momento pra sempre. Porque encontraram entre si uma paz que a anos não sentiam.

Minho não entendia o significado de tudo aquilo, porque acreditava que só se amava uma vez na vida. Não sabia o tanto que poderia ser feliz, se simplesmente se permitisse viver uma nova história, e principalmente, que aquilo não iria anular os anos que esteve com Hyunjin, seu romance seria eternizado por suas memórias. Mas viver o presente um passo de cada vez o traria de volta para a realidade que ele não sabia viver mais. Ele precisava sentir a dor de uma partida, mas também poderia encontrar outras formas de superar que não fosse apenas se privar.

Enquanto Jisung, estava se apaixonando aquela noite por um coração que ele ainda não sabia, mas estava quebrado.

— Você tá chorando...? A música é tão legal, eu fiz algo de errado??

Minho estava parado, no meio da pista, olhando para Jisung como se ele fosse o único ser humano existente alí.

— Fala alguma coisa...!

— Desculpa.

— Pelo que?

O piloto deu as costas e saiu entre as pessoas que dançavam, Jisung correu atrás enquanto pedia desculpas pelo incomodo. Minho voltou ao bar tentando engolir direto o restante da bebida que ficou em seu copo.

— Minho, o que houve? Eu estou sendo insistente? — Seu olhar entregava medo e preocupação. — Foi porque segurei sua mão? Eu tava muito perto?? Eu prometo que vou me segurar, não vou mais dar em cima de você...

E o silêncio continuava, Minho já estava bebendo o coquetel no copo de Jisung sem coragem de admitir que na verdade o garoto o deixava feliz e que seu toque era carinhoso, longe de algo incômodo a si.

— Caraca fala alguma coisa! — Ansioso ele tirou o copo da mão de Minho deixando sobre o balcão e segurando seu queixo o fez olhar para si. — Vamos lá, somos adultos, mas você tá parecendo uma criança...

𝐑𝐈𝐕𝐀𝐋𝐒 𝐑𝐀𝐂𝐄 Where stories live. Discover now