capítulo 13

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•Chase: Chegámos Allison. - voltei a acordar e já estava na frente do grande portão da casa. Minha cabeça estava doendo e eu iria acordar com uma ressaca muito grande.

•Allison: Muito obrigada, por tudo. E desculpa qualquer coisa. - eu falei e acabámos ficamos com as bocas muito próximas uma da outra. Ele tentou me beijar mas eu virei o resto a tempo de ser um beijo na bochecha - Eu namoro, não vou ter nada com ninguém.

•Chase: Me desculpe. - ele disse e eu saí do carro - Nos vemos por aí. - ele foi embora e eu peguei na minha chave para entrar pelo portão mais pequeno.

Entrei dentro de casa tentando fazer o mínimo barulho possível. Estava tudo escuro e silêncio. Só queria vestir meu pijama e deitar na minha nova cama.

Como era possível esse ser meu primeiro dia aqui e já tanta coisa tinha acontecido?! Isso era demais para mim e eu não era boa a lidar com muitas situações em pouco tempo.

Subi para o meu quarto e fechei a porta para não ter chance de encontrar Sebastian. Tirei minha roupa e coloquei tudo no chão do banheiro, prendi meu cabelo e entrei dentro do chuveiro para tomar um banho bem rápido.

Depois vesti o short cinza e o top que estava usando no jantar, escovei meus dentes e penteei meu cabelo. Deitei na cama e deixei meu celular carregando do lado. Rapidamente meus olhos apagaram e adormeci.

Sebastian on...

Merda, merda, merda. Poderia acontecer tudo menos isso. Essa garota chegou para foder com minha paciência e eu só queria que ela não tivesse aparecido.

Ela olhou nos meus olhos com medo e talvez eu prefira que ela tenha medo de mim para não ficar muito perto.

Amelie me seguiu até ao carro mas eu não estava com vontade para ouvir as merdas que ela tinha para me dizer. Pedi que ela fosse embora porque eu falaria com ela depois.

Entrei no carro e senti muito raiva correr no meu sangue, olhei para a minha maio direito e tinha bastante sangue, meu e de Chase. Comecei a bater no volante para descontar minha raiva, acabou ajudando e fui embora quando logo depois.

Aumentei muito a velocidade do carro e sentia a adrenalina correr no mesmo sangue que a raiva. Foi sorte a estrada estar vazia, porque eu podia ter causado um grande acidente.

Cheguei em casa, subi para o meu quarto e a primeira coisa que fiz foi olhar para o saco de box que fica pendurado em um canto, descontei minha raiva enquanto lembrava das provocações de Chase e de Allison indo no que ele falava.

Comecei a deitar mais sangue das duas mãos porque estava batendo sem proteção e rasgando a pele. Fui para o banheiro, lavei as mãos e desinfetei os nós dos dedos.

Tirei a roupa que estava vestindo com gotas de sangue e entrei dentro do chuveiro. Tomei um banho de água gelada e fiquei embaixo da água sentindo arrepios na pele.

Saí do chuveiro, me sequei e vesti apenas um short preto. Deitei na minha cama e tinha várias mensagens de várias pessoas, mas deixei tudo para lá porque não queria falar com ninguém.

Fiquei olhando para o teto branco durante uns minutos mas logo acabei adormecendo.

[...]

Puta que pariu. Que dor de cabeça insuportável. Acordei com o quarto completamente escuro. Tinha a cabeça latejando e memórias da noite anterior foram passando como flashes.

Olhei para o meu celular e tinha mais notificações de mensagens. Eram duas da tarde e eu estava morrendo de fome. Levantei, abri a janela no botão automático e fui no banheiro.

Hoje estava um ótimo dia de sol, mas a vontade de fazer algo estava completamente desaparecida. Olhei para os nós da minha mão que estavam feridos de ontem.

Saí do meu quarto e estava um pouco de barulho no andar de baixo, desci as escadas e fui para a cozinha. Lenda estava preparando café da manhã que era mais café da tarde e Olívia estava faxinando.

Lenda era nossa cozinheira e Olívia era nossa empregada principal, apesar de termos mais algumas.

•Sebastian: Bom dia. - disse sem muita animação quando cheguei na cozinha.

•Olívia: Eu diria que é mais boa tarde menino Sebastian. - Olívia tinha 50 anos e pouco e sempre foi como uma mãe para mim, Lenda também era bem próxima e também tinha 50 anos e pouco e ainda faltava Martin, também com mais de 50 anos mas ele não estava aqui agora. Nós os quatro sempre conversávamos bastante e fofocávamos. Eles sempre ajudavam quando eu dava festas aqui em casa ou precisava esconder algo da minha mãe.

O Filho da Minha MadrastaWhere stories live. Discover now