capítulo 10.

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Hinata.
Já faz três dias que eu e o meu marido chegamos de viagem, agora estamos no carro em meio a estrada escura. Tamos a caminho da casa de minha filha, são 7:24 da noite. Olhei para o lado de fora enxergando somente árvores ao nosso redor, escolhemos uma casa afastada da cidade para moramos após o casamento.

Shin freou bruscamente o veículo- tem uma árvore caída no caminho- ele disse tirando o cinto e descendo do automóvel.

- tome cuidado- falei e ele acenou com a cabeça aproximando para vê. Olhei o tronco no chão, das folhagem pude escutar um barulho estanho, ouvi um galho quebrando entre os arbustos - Shin, volte para o carro!

- calma amor, acho que tem como saímos daqui- falou mexendo nos galhos e logo voltando. Seu corpo parou no meio do caminho, cambaleou um pouco para trás e enxerguei com a luz do carro uma flecha atravessada no seu olho esquerdo. Logo outra lhe atingiu bem no peito.

Acabei soltando um grito, sair do carro indo até ele na tentativa de o ajudar. Quando abaixei com as mãos tremendo sob seu corpo, fui puxada com força pelo cabelo.

Encarei um homem alto usando uma máscara branca de raposa, em suas mãos um facão. Chutei em meio as suas pernas, correndo na direção do carro mas parei ao vê outro com uma máscara de lobo.

Saí correndo entre as árvores descendo uma capoeira, senti alguns galhos rasgando minha pele. Estou com um pouco de dificuldade pela saia marrom que uso.

Uma flecha atingiu o tronco a frente, olhei rapidamente para trás vendo um homem de máscara preta de ovelha com uma besta em mãos mirando em mim.

Estou desesperada com que acabou de acontecer, sei que não irei sobrevive, isso é um castigo por eu ter matado meu ex-marido, o pai da Mayumi. Gritei com na minha perna esquerda, fui baleada.

Um uivo ecoou pela floresta assustando os animais, sons de passos correndo logo atrás. Meu desespero aumentou violentamente, estava com dificuldade para ir mais rápido por causa da bala alojada na minha carne.

Um vulto passou correndo de lado pelas árvores, mal consigo vê com essa escuridão a não ser pela luz da lua cheia. Um cachorro grande fofo de pelagem preta parou bem na frente do meu caminho, parei recuando ouvindo seu rosnado ameaçador.

Virei e fui pegar pelo pescoço sendo sufocada, o ar se esvaindo lentamente meus instintos sumindo. Senti minha visão embaçada, meu corpo caiu quase sem ar na terra com folhas secas.

O cão aproximou abrindo sua boca revelando dentes afiados prontos para saborear minha carne. Tentei grita quando cavou seus caninos no meu estômago, mas não saiu nenhuma palavra. Fiquei lá sem poder fazer nada vendo três figuras encapuzados com armas, olhando enquanto o animal terminava com o trabalho.

Em meus últimos momentos de vida olhei para baixo lhe olhando, um enorme buraco em minha barriga com o sangue misturando a terra e os meus órgãos vitais com metade comido. Foi tudo que vi antes de solta o último suspiro e minha visão escurecer completamente, anunciando minha dolorosa morte.

Minha Princesa Where stories live. Discover now