capítulo 8.

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Narrando Mayumi.

Bem, Liam acabou tendo uma crise de raiva e bateu em alguns dos meus homens e quebrou tudo na sua frente. Já Yoshiaki passou de um psicopata para uma pessoa doce e gentil, bipolaridade é foda, estou o observando no jardim da minha casa brincando com Kurama, fiquei apenas os olhando de longe, sei que ele parece feliz por fora. Mas, os seus olhos mostrando o contrário, ódio, triste, sofrimento e culpa por não estar aqui e proteger o seu irmão mais velho.

- ele nunca irá se perdoar - falei desviando da visão deles e suspirando.

Uma semana depois.

Um homem corria numa floresta escura, ele estava desesperado enquanto é perseguido, logo atrás ele vem um animal preto e peludo, algo o dizia que se parasse morreria da pior forma possível. O animal subiu num tronco de árvore meio caída e correu pulando no seu alvo, o homem tentou tirar o cão de cima. Kurama mordeu a pele da boca do homem e ficou puxando, rasgou fazendo o humano grita de dor e foi enfia os seus dentes no pescoço do cara, o cachorro rasgava o corpo do adolescente que gritava e tentava o tira.

Um homem usando terno aproximou encarando o cão comendo o jovem, ele se sentou no tronco de árvore caída no chão, tirou uma foto para mostrar que a ordem foi feita com sucesso. Ficou mexendo no seu celular enquanto o animal devorava o garoto sem piedade, o sangue escorrendo entre as suas presas e a carne crua descendo pela sua garganta. Após está cheio caminhou até o homem sentado, e sentou na frente dele.

- terminou? - perguntar encarando o corpo do cara destruído - vamos então - diz se levantando e colocando o celular no bolso e caminhando para fora da floresta junto ao animal, que o seguia sem problema nenhum.

Mayumi.

Estava na sala de estar lendo um livro de mitologia enquanto acariciava o cabelo da Hana, que fazia algumas anotações da pesquisa de geografia. Sam entrou com o Kurama na sala, encarei e o homem que confirmou com a sua cabeça que a missão havia sido completa, sorrir feliz pela morte do namorado da Hana, acho que ela tinha um amigo ou não?  Não importa isso, minha felicidade é tanto que nada pode estragar isso. Era o que eu pensava até ouvir sons de passos e minha mãe junto ao pai da Hana entrando na sala.

- chegamos filhas - falou abrindo os seus braços e a Ana correu até os dois os abraçando - espero que tenham se divertido nesse tempo que passamos fora.

Eles voltaram? Eles voltaram!? Com tudo o que aconteceu eu acabei esquecendo dos nossos pais, merda! Apenas acalme-se, tudo ficará bem.

Sam.
Sair da sala após a chegada da mãe da senhorita Mayumi, caminhei lado a lado com Kurama para o quintal. Andei até uma árvore de cerejeira encostando contra o seu tronco forte, coloquei um cigarro na boca acedendo e tanto uma tragada. Deixei a fumaça escapa entre meus lábios enquanto ficava com o cigarro nós dedos.

- você mudou - digo tanto outra tragada e vendo a fumaça saindo. Acariciei os pelos negro do cão. Nada - seu irmão estava feliz esses dias... Ele ficou ansioso com sua chegada, queria lhe conta uma novidade maravilhosa - Yoshiaki tossiu com a fumaça - Lisa da grávida. Aki. Kanji iria ser pai.

- o que!?- ouvi ele levantando e logo seu corpo ficou contra o meu, me prendendo contra árvore, sua figura baixa e jovem. Ele é apenas uma criança comparado a minha, tenho 35 anos e com cabelos preto azulado e com algumas mechas grisalhas de lado, já ele basicamente uns 18 a 28 anos - você... Como encontraram o corpo do meu irmão?

- hum...- quebrei minha postura firme tirando a mão esquerda do bolso da calça e levando até seu cabelo lhe bagunçando - eu fui um dos que encontraram. Um velho armazém longe da cidade, lhe achamos com várias feridas e sua barriga aberta sem os órgãos, havia um tanque cheio de água onde deixaram ele dentro - afastei começando a anda para dentro- Quer beber comigo?

Minha Princesa Where stories live. Discover now