Capítulo 2

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Ei, vocês!

Primeiro de tudo quero agradecer a recepção positiva, os votos e os comentários. Juro que leio todos, então por favor, continuem a me alegrar assim.

Esse capítulo eu dedico para a pessoa que aceitou dividir uma vida comigo e que atura todos os meus surtos seja com fanfic ou não. Hahahaha. Amor, você é incrível e sou extremamente grata por todo apoio que você tem me dado pra continuar com tudo isso. Eu te amo, @simmerdown30. <3

Como prometido no tt, segue mais um capítulo para vocês. Caso queiram falar comigo por lá, só seguir @abyfanfic.

Tem três indicações de músicas nesse capítulo, mas fiquem à vontade para ouvirem (ou não) o que mais agradar vocês.

Respirem fundo, contem até 10 e se protejam.

Boa leitura!

***

Nova York - 2020

POV - Camila Cabello

Cansaço. Essa era a única palavra que me definia naquele momento depois de um plantão de quarenta e oito horas. Fazia tempo que eu não sabia o que era estar relaxada e com a mente limpa.

O único lugar onde eu conseguia ter um pouco de liberdade, era dentro do meu consultório no NYU Langone Health. Enquanto eu estivesse ali dentro, sentia como se nenhum mal pudesse me alcançar. Desde que eu tinha deixado de viver verdadeiramente há uns anos, a sensação de perda era praticamente constante. As únicas pessoas que consegui manter em minha vida foram Ally e Damian. E não, não foi por escolha própria.

Olhei para o relógio no meu punho esquerdo e já marcava nove e quarenta da noite. Respirei fundo sentindo minhas pernas fraquejarem pedindo por descanso. Decidi que era hora de finalmente voltar para casa quando notei meu celular dando sinal de vida sob a minha mesa. Meus olhos pousaram diretamente na tela acesa que continha a mensagem de algum número que eu não tinha em minha agenda.

Número Desconhecido: Karla, eu já te disse que não adianta bloquear os meus números e muito menos trocar de celular. Você sabe que eu sempre vou te achar.

Meu coração errou algumas batidas e instantaneamente meus olhos marejaram. Não aguentava mais toda aquela obsessão.

Camila C: O que você quer dessa vez?

Número Desconhecido: Quero saber como está o andamento do seu noivado.

Camila C: Já está marcado e estamos avisando as pessoas aos poucos.

Número Desconhecido: Espero que você faça essa notícia chegar a quem precisa. Não esqueça que nada passa despercebido por mim.

Soltei o ar dos meus pulmões com dificuldade porque eu sabia quem era a pessoa a qual ele estava se referindo, mas não queria ter que fazer isso, mesmo sendo obrigada.

Depois de pensar se aquilo cabia uma resposta, optei por ignorar a mensagem e então guardei o celular dentro da bolsa sem enviar nenhuma resposta. Eu já estava acostumada com isso acontecendo frequentemente e essa perseguição se tornou parte da minha maldita rotina.

Me limitei a sair depressa do hospital e ir direto para casa, não tinha o que fazer em nenhum outro lugar.

Desci até o estacionamento no subsolo, caminhei até meu Jaguar E-Pace e praticamente me joguei dentro. Eu mal tinha forças para dirigir, mas precisava sair dali e a única coisa que me permiti pensar, foi em minha cama. Joguei a bolsa no banco do passageiro, dei partida e sai pelas ruas de uma Nova York ainda lotadas de turistas. O caminho até minha casa foi tranquilo e apesar das pessoas, o trânsito era praticamente inexistente naquele horário.

Always Been YouWhere stories live. Discover now