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Quando acordo na manhã seguinte, começo a me vestir para o meu 'encontro do café', ainda não me sentindo tão confortável em chama-lo de encontro, espero que isso mude. Percebo que Meredith deixou um bilhete para mim que diz:
"Sinta-se livre para se mudar amanhã! Eu tive que ir trabalhar, te amo!"
Pela nota, lembro que tenho que voltar para pegar todas as minhas coisas antigas da minha antiga casa, a casa que eu dividia com meu marido. Bem, tecnicamente, ex-marido.
Ok Mel não precisa chorar agora.
Eu dirijo até a cafeteria. Estou prestes a sair do carro quando congelo. Não tenho um 'encontro' há anos, depois que você se casa, são apenas jantares regulares.
Eu paro. Encosto a cabeça no volante e fico assim por um tempo, não sei quanto tempo se passa mas ouço alguém bater na janela do meu carro. Eu olho para cima para ver um Mark preocupado.
Eu abaixo minha janela.
"Você está bem?"
"Eu?" Eu aponto para mim mesma. Ele acena em resposta. "Estou totalmente bem." Eu digo enquanto aceno para ele.
"Sua cabeça está no volante por cerca de dez minutos, você sabe, podemos cancelar se você quiser, é só café."
Eu balanço minha cabeça. "Não, eu já estou aqui, você já está aqui, vamos tomar um café."
"Ok." Ele abre a porta do carro para mim enquanto pego minhas coisas.
Pare de surtar. Fique calma. Ele apenas abriu a porta para você, nada demais.
Entramos para o café.
Depois de fazermos o pedido, vamos até uma mesa e eu fico lá enquanto ele puxa uma cadeira para mim.
Ok, isso é estranho. Nem meu marido fez isso por mim.
A mesa fica em silêncio até que o garçom a quebra. Ele coloca nossas bebidas na mesa e eu murmuro um rápido 'obrigada'.
"Então, por que você voltou para cá?" Graças a Deus ele disse algo. Mas por que ele tinha que perguntar isso?
O que eu digo? Não posso dizer exatamente que meu falecido marido me traiu, então decide voltar para cá para minha irmã mais nova e minha mãe, que atualmente está em uma casa lutando contra o Alzheimer. Não, ele provavelmente iria embora e nunca mais falaria comigo.
"Oh, eu apenas pensei que era hora de voltar para casa para algumas mudanças." Não completamente errado, mas ainda faltando uma parte desesperada.
"Por que você escolheu OB?" Ele pergunta.
Essa eu posso responder com sinceridade.
"Oh, minha mãe. Eu cresci vendo seu trabalho no hospital e passei a maior parte do meu tempo em Pediatria, então senti que tinha que fazer algo relacionado. Mas não parecia certo operar bebês, então escolhi o próximo melhor coisa. Simplesmente fazia sentido."
"Minha vez para as perguntas."
"Parece justo." Ele concorda.
Eu respiro fundo. "Qual é a sua cor favorita?"
"Isso é tudo?" Ele rir da pergunta quando eu estava falando sério. Mas oh não, não a risada.
"Sim, isso é tudo que as cores importam." Eu digo.
"Bem, essa é uma pergunta difícil, eu nunca pensei sobre isso. Provavelmente cinza."
"Cinza?" Eu perguntei confusa. "Cinza é sua cor favorita?"
"Sim, cinza é minha cor favorita."
"Por que diabos cinza seria sua cor favorita?"
"Porque é o seu sobrenome." Ele diz piscando de brincadeira.
Eu coro levemente. "Ah, cinza."
"O que há de errado com a cor cinza?" Ele pergunta se eu ainda percebi o sorriso em sua voz.
"Não, nada de errado com a cor cinza. Eu esperava que você dissesse azul ou mesmo roxo, mas cinza não apareceu. Nem cinza porque é meu sobrenome." eu dou de ombros.
"Ok, eu tenho mais uma pergunta."
"Sim, você tem." Mark diz.
Eu nunca fiz essa pergunta porque nós dois fomos interrompidos por nossos pagers. Emergência no local de trabalho?
"Bem, parece que temos trabalho a fazer." Eu digo.
Por que estou triste? não é como se fosse um encontro ou algo assim.
"Sim, bem, parece que teremos que fazer isso de novo."
"É o que parece. Embora da próxima vez seja um encontro." Eu digo enquanto caminho para o meu carro.
