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UM PAGODE EXTREMAMENTE ALTO TOCAVA no quarto de Neymar, estava cheio de pessoas, os jogadores da seleção brasileira comemoravam, muito contentes com a vitória do jogo

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UM PAGODE EXTREMAMENTE ALTO TOCAVA no quarto de Neymar, estava cheio de pessoas, os jogadores da seleção brasileira comemoravam, muito contentes com a vitória do jogo.

Richarlison, Raphinha, Vinícius Júnior e Antony estavam tocando pandeiro, tentando acompanhar o ritmo rápido que era o pagode que tocava. Neymar e Lucas Paquetá conversavam junto de outras pessoas por perto, Júlia e Gabriela conversavam com Rodrygo, Marquinhos e Martinelli.

Ela registrava fotos de todos, com sua câmera, desde o grupo pagodeiro até mesmo a Gabriel Martinelli ou á somente Neymar conversando.

— Aí, Lice. Vem cá. - Vini gritou, se aproximando dela e pegando o celular, colocando samba pra tocar na JBL.

Ele retirou a câmera de seu pescoço, a colocando em cima do balcão, segurou sua mão e a levou até o centro da pista, onde não continha ninguém, apenas o grupo pagodeiro casual como: Richarlison, Antony e Raphinha.

— Me acompanha, vai. - Vini falou, batendo as palmas e agora o grupo pagodeiro conseguia alcançar as batidas da música.

Alice riu em desespero, sabia sambar. Quando era criança, se forçou a aprender pois sua mãe era dançarina de samba. Já dançou em carros alegóricos durante carnavais então tinha esse talento.

Respirou fundo, e, entrando no ritmo da música, começou a mexer os pés. Sambando. Todos começaram a se aproximar, a garota sapateava nas pontas dos pés, estava de sandália então, delicadamente, durante a dança puxava-as para baixo. Retirando o sapato.

Vinícius a puxou pra perto, a girando e ambos começaram a dançar juntos. Alice ria a cada giro que dava, junto das palmas das pessoas ao redor e o coro dos jogadores. Idolatrou aquela energia que rondava o ambiente, estava extremamente alegre.

Assim que a música acabou, sentiu seus pés doerem e todos bateram palmas, assobiaram e tudo mais para a garota que apenas sorriu, massageando os pés. Assim que o ritmo da próxima música começou, se sentiu mal por seus pés estarem doendo.

"Não deixe o samba morrer" todos gritaram ao reconhecer a música famosa. Apesar de sentir seus pés doerem, Alice não hesitou em dançar novamente. Aquela noite era pra ser incrível, não ficaria de lado por conta de uma dorzinha no pé.

Júlia também se aproximou, tentando sambar e falhando miseravelmente. Alice tentou ensina-lá, mas era uma péssima professora. Se afastou pra pegar uma cerveja, já que estava sóbria até agora.

Caminhou até a mesa onde continha alguns salgadinhos e cervejas, pegando uma garrafa.

Já no meio da pista de dança, estava Gabriel Martinelli, a observando de longe. Pensava no que tinha acontecido para ela odia-lo do nada. O encontro foi ruim? Ela parecia ter aproveitado tanto.

Claro que ele mal abria o celular ou suas redes sociais durante a copa, provavelmente apenas teriam mensagens de pessoas botando pressão nos jogadores. Ele cantava com todos, animado, mas não conseguia ficar completamente alegre ao saber que ela o odiava.

Pois bem, ele não a deixaria fazer esse trabalho sozinho. Se for para o odiar de graça, ele a "odiaria" também. Então, após perceber que sua cerveja tinha acabado, foi até a mesa. Pegar outra. Claro que com a intenção de conversar com a garota e provocar ela.

— Então você não sabe fazer embaixadinhas mas sabe sambar? - Começou e ela riu sarcástica, reconhecendo o tom de voz.

— É, não nasci com dotes futebolísticos mas nasci com o dom do samba. - Rebateu e sorriu, irônica. — Tenho vários outros talentos, que você não conhece.

— E você planeja me mostrar eles? - Flertou de volta.

— Não. - Respondeu, ficando séria novamente e dando outro gole na cerveja. — Quem sabe em outro universo? - Ergueu uma sobrancelha e riu.

— O encontro foi tão ruim assim? - Ele perguntou com um sorriso e ela revirou os olhos, não querendo admitir e falar o oposto do que ele achou. Tinha que manter distância.

Ela se afastou, não querendo mais conversar e voltou pra roda novamente. Claro que a noite seria longa. Amanhã seria Day off pra todos  então poderiam aproveitar até quando quisessem.

🇧🇷

ALICE NÃO PEGOU LEVE COM AS BEBIDAS mas ela ainda estava consciente. Tinha bebido cerca de 8 garrafas, mas ainda estava sã, mesmo que um pouco bêbada. Tentou dar em cima de Antony – por estar bêbada – mas ele a negou. E, agora estava frustrada, sentada em um puff no canto da sala enquanto desabafava com Gabriela.

— E eu não entendo, sabe? - Contou, fazendo movimentos circulares com o dedo na sua coxa. — Tipo, ele nem se deu ao trabalho de olhar no Twitter, ou no instagram!

— Eu sinto muito, Alice. - Disse. — Acho que já tá na hora de você ir pro seu quarto... - Começou e ela levantou a mão, indicando que ela parasse de falar.

— Não. Não vou deixar isso estragar minha noite. - Rebateu. Se levantou, limpou o rosto que já estava seco, arrumou o cabelo ondulado e caminhou até o centro da roda novamente, dançando agora pagode.

E, novamente, com os pés doendo, deu tudo de si na dança. Sua mãe fazia o mesmo quando sambava em festas, ela já viu o pé dela inchado de tanto sambar, mas sempre com um sorriso alegre no rosto.

Nunca teve problemas com sua mãe, sempre a olhou como uma ótima figura materna então nunca tiveram problemas.

Alice parou de beber cerveja após a 10° garrafa, ficou acordada até 3 horas da manhã e comeu apenas alguns salgadinhos para não ficar completamente bêbada.

Antes de dormir, tomou um bom banho de água gelada, fez sua skincare e dormiu.

🇧🇷

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1🇧🇷. Capítulo curtinho só pra dizer que postei.

2🇧🇷. Tô meio sem criatividade pra fic da Gabi e da Ju, mas ja ja eu renovo!

FOGO E GASOLINA - Gabriel MartinelliWhere stories live. Discover now