Escondi o rosto em seu ombro.
- Eu te amo - sussurrei.
- Agora você é a minha vida - respondeu ela simplesmente.
Não havia nada mais a dizer naquele momento. Ela me embalou enquanto o quarto ficava mais claro.
- Hora do café da manhã - disse ela por fim, despreocupadamente, para provar, tenho certeza, que se lembrava de todas as minhas fragilidades humanas.
Então segurei meu pescoço com as duas mãos e arregalei os olhos para ela.
O choque atravessou seu rosto.
- Brincadeirinha! - eu disse, rindo. - E você disse que eu não sabia atuar!
Ela fez uma careta de aversão.
- Não foi engraçado.
- Foi muito engraçado e você sabe disso. - Mas examinei seus olhos dourados com cuidado, para ter certeza de que eu estava perdoada. Ao que parecia, estava.
- Devo reformular o que disse? - perguntou ela. - Hora do café da manhã para os humanos.
- Ah, tudo bem.
Ela me atirou delicadamente sobre o ombro de pedra, mas com uma velocidade que me deixou sem fôlego. Protestei enquanto ela me carregava facilmente escada abaixo, mas ela me ignorou. Lo me sentou de lado em uma cadeira.
A cozinha estava resplandecente, feliz, parecendo absorver meu estado de espírito.
- O que temos para o café? - perguntei, satisfeita.
- Hã, não sei bem. O que quer comer? - Sua testa marmórea se enrugou.
Eu sorri com malícia, colocando-me de pé.
- Está tudo bem, eu me viro sozinha. Observe-me caçar.
Encontrei uma tigela e uma caixa de cereais. Eu podia sentir seus olhos em mim enquanto eu me servia de leite e pegava uma colher. Coloquei minha comida na mesa e depois parei.
- Posso lhe servir alguma coisa? - perguntei, sem querer ser rude.
Ela revirou os olhos.
- Coma, Camz.
Sentei à mesa, observando-a enquanto dava uma colherada. Ela me fitava, analisando cada movimento. Isso me deixou constrangida. Limpei a boca para falar, para distraí-la.
- Qual é a programação de hoje? - perguntei.
- Hmmm... - Vi que ela preparava a resposta com muito cuidado. - O que diria de conhecer minha família?
Engoli em seco.
- Está com medo agora? - Ela pareceu esperançosa.
- Estou - admiti; como podia negar isso? Ela podia ver meus olhos.
- Não se preocupe. - Ela sorriu. - Vou proteger você.
- Não estou com medo deles - expliquei. - Tenho medo que eles não... gostem de mim. Eles não se surpreenderiam se você levasse alguém... como eu... para conhecê-los em casa? Eles sabem que eu sei sobre eles?
- Ah, já sabem de tudo. Eles fizeram umas apostas ontem, sabia? - Lauren sorriu, mas sua voz era áspera - Se eu traria você de volta. Mas por que alguém apostaria contra Ally, não consigo imaginar. De qualquer modo, não temos segredos em nossa família. Não é viável, com minha leitura de pensamento, Ally vendo o futuro e tudo isso.
- E Troy fazendo você se sentir todo alvoroçado para despejar tudo o que sabe, não se esqueça.
- Você prestou atenção. - Ela sorriu com aprovação.
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