Dez (Derek)

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Nunca dirigi tão devagar em toda a minha vida, mas estava submerso em pensamentos, minha mente estava longe

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Nunca dirigi tão devagar em toda a minha vida, mas estava submerso em pensamentos, minha mente estava longe. Divagando na boca da minha namorada, porque depois daquele beijão, era impossível nos rotular de qualquer outra forma diferente. Malu tinha me beijado de língua, meu Deus do céu!

Ela beijou muito bem, parecia que tinha treinado, obviamente sei que não seria com outra pessoa, já tinha ouvido falar que meninas treinam no espelho, na mão ou na maçã. Se ela tinha mesmo treinado ou não, eu não tinha certeza, mas que o beijo tinha sido uma delícia, isso eu tinha que confessar. Se ela tivesse me perguntado, eu diria na lata que tinha sido o melhor beijo de língua que já dei dos dois beijos de língua que tive.

Queria que ela tivesse sido a primeira...

Eu poderia, na verdade, considerar aquele o meu primeiro beijo de língua e contar essa história. Malu ia amar, é claro, ela era um doce. Mas, cacete, o nosso beijo não teve nada de doce, foi bem quente e... Será que eu poderia dizer erótico falando de uma menina como ela? Porque para mim foi intenso demais. E ela tomou a atitude, queria tanto continuar na cama com ela, mas se fizesse isso, ia acabar de outra forma, tenho certeza.

Gostava muito dela para imaginar aquele beijo acabando de outra forma com nós dois deitados juntos e na cama. Aí sim o pai dela ia querer me matar, e com razão! E eu não queria perder a credibilidade com ele, eu sempre poderia dizer que Malu é imaculada, intocada, quase uma santa. Menos nos lábios, seus lábios já eram meus a muito tempo.

Mas acho que seu pai ia preferir que os lábios dela já tivessem sido tocados ao invés de outros lugares, então achei melhor não continuarmos na cama. Deus, como eu queria ter continuado na cama. Nem eu sabia que tinha todo esse autocontrole com ela, e quando sua mão chegou ao meu cinto... O que foi aquilo?! Hoje ela estava tão diferente, tão sexy e atrativa, provavelmente não estava mais aguentando esperar, assim como eu.

E que bom que ela deu o primeiro passo, queria que ela controlasse tudo no nosso relacionamento, ditasse todas as regras e eu só obedeceria, assim teria certeza de que ela estava gostando de tudo que a gente fizesse.

Malu, minha doce Malu, eu te desejo tanto!

Acho que fiz em 1 hora a viagem que na verdade é de 20 minutos, mas foi bom para os meus nervos se acalmarem. Fui até o quarto de Val quando cheguei e a encontrei dormindo e roncando, mas continuava linda, minha irmã parecia um anjo. Às vezes eu entendia o Sr. Caltton, pois minha irmã estava mudando, estava crescendo e eu não conseguia pensar em como será quando ela resolver que quer namorar alguém. Meu pai e eu com certeza não vamos aprovar ninguém para ela, pois quem nesse mundo seria digno para uma princesinha como Valentina? Resposta: Ninguém.

Mas eu era digno de Malu, e o Sr. Caltton ia perceber isso uma hora ou outra, por enquanto eu só tinha que me preocupar mesmo era em não deflorar a primogênita dele.
 

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