Sete (Lucinda)

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Estava quase pronta para um jantar com meu marido e sua irmã, minha amada cunhada

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Estava quase pronta para um jantar com meu marido e sua irmã, minha amada cunhada. Não era bem um jantar romântico como um queria só nós dois, mas Esmeralda tinha feito o convite antes que ele me fizesse a surpresa que pretendia.

Não fazia muito tempo desde a última vez que jantamos juntos e sem as crianças, só nós dois, Maxuel ainda era um cavaleiro e um marido perfeito, eu realmente tinha me dado muito bem. Imagine se tivesse caído nas mãos de um marido que não me amasse? Provavelmente eu não saberia como sair de tais situações na época, bem diferente de como eu era agora, uma mulher independente, que viajava com a família e com amigas, ou sozinha, se eu tivesse vontade.

Maxuel tinha me ensinado tanto! Mas não devia agradecimentos só a ele, também tinha que dar um mérito a Esme e suas amigas, que agora eram minhas amigas também. Passar um tempo com Daphene também havia me ajudado muito, em questão de maternidade principalmente, ela sabia mais do que eu, tinha vindo de uma vida difícil, com muitos irmãos, sendo um deles mais novo. Tinha tantas pessoas na minha vida para agradecer por eu ser quem sou hoje, meu sogro, minha mãe, que também tinha mudado muito o seu modo de pensar depois de ter se casado com o vovô Richard.

Richard e minha mãe estavam aposentados, viviam viajando, adoravam ter os netos por perto, presentear eles a todo momento era como respirar, eram ótimos avós. Estragavam um pouco as crianças, mas não tinha como ninguém os impedir, ainda mais pela idade, já estavam extremamente teimosos!

— Amor, você está maravilhosa! — Maxuel apareceu no quarto para ver se eu estava pronta, ele tinha vindo para casa para se trocar e me esperava terminar, enquanto isso foi falar com a babá que ficaria com as crianças até voltarmos.

— Como sempre — pisco para ele pelo espelho, terminando de colocar meus brincos de pérolas. Combinou perfeitamente com meu vestido colado e vermelho.

— Esse batom vai me sujar todo — ele abraçou minha cintura e me admirou pelo espelho.

— É só esperar voltarmos. — acaricio seus braços em volta de mim com minha mãos e sorrio.

— Espera que eu fique sem te beijar a noite toda? — ergue a sobrancelha, incrédulo.

— Acho que fazê-lo esperar o fará terminar o jantar com sua irmã mais rápido pra gente voltar o quanto antes — me viro e beijo sua bochecha, deixando minha marca nela.

— Sempre posso cancelar com ela.

— Não faça isso, sabe que Esme odeia quando cancela. Sua irmã te ama, vamos passar um tempo com ela — saio de seus braços e pego minha bolsa de mão.

— Ela virá aqui amanhã, tenho certeza!

— Sim, vem passar um tempo com as crianças, mas ela sente falta de passar um tempo com você também, então vamos?

— Quando você vai deixar de me fazer comer na sua mão? — ele me segue e eu dou uma risada disfarçadamente.

— Isto sim é um exagero. — seguro sua mão e nos despedimos dos nossos filhos. Malu foi dormir na casa de uma amiga que não mora longe, e tinha um segurança de guarda na casa de sua amiga.

Os Primogênitos ✅Where stories live. Discover now