Nove (Malu)

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Eu nunca fugi de casa, quando assistia os filmes da Disney em que as meninas pulavam a janela e voltavam que os pais nem se davam conta, sentia muita vontade de fazer o mesmo

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Eu nunca fugi de casa, quando assistia os filmes da Disney em que as meninas pulavam a janela e voltavam que os pais nem se davam conta, sentia muita vontade de fazer o mesmo. Mas como sairia de casa com tantos seguranças pra todo lado? Impossível.

Não que eu quisesse de fato fugir de casa, só queria sair por um tempo sem que ninguém soubesse e voltar da mesma forma. Mas eu teria que pegar um carro de aplicativo e nunca tinha feito isso, os nossos motoristas nos levavam pra todo lugar. 

Depois que meus pais saíram pra jantar, pedi pra um motorista me levar até a casa da minha amiga, lá seria mais fácil fugir sem que o motorista e também segurança me visse. Fui pra casa de Raquel e disse aos meus pais que ia dormir lá, mas antes ia passar um tempo com Derek depois de tanto tempo, os pais dele iam sair para comemorar mais um ano de casados.

Derek chegou pelos fundos da casa de minha amiga logo que eu cheguei, como eu ia de fato dormir na casa dela, Raquel não ficou chateada por eu ficar o começo da noite com Derek, ela sabia o quanto gostávamos um do outro e nos apoiava muito.

— Derek está de carro novo? — minha amiga pergunta, observando o carro do meu amigo/namorado estacionando nos fundos da sua casa.

— Sim, ele ama os carros da Yaua, sempre que sai um modelo novo ele troca — eu balanço a cabeça e sorrio. Estranho Derek não ter saído do carro para vir falar com a gente e me despeço de Raquel.

— Diga que mandei um "oi" para ele — Raquel acenou para o carro de vidro fumê imaginando que Derek estava nos vendo e eu corri até lá. Entrei no carona e coloquei o cinto antes de receber seu beijo na minha bochecha.

— Raquel te mandou um oi.

— Hum — ele resmungou e pegou uma mexa de cabelo meu, enrolando no dedo e cheirando.

— O que foi, está tudo bem?

— Muito melhor agora, e você, feliz em me ver? — ele deu aquele sorriso que despertava as borboletas no meu estômago.

— Muito feliz! — eu sorrio também e lhe dou um selinho demorado.

— Não queria sair com você as escondidas — disse, ligando o carro e saindo da calçada. — Mas o seu pai não colabora.

— Minha tia disse que vai conversar com ele, vamos esperar que ele amoleça nem que for um pouquinho.

— Esmeralda? Se sua mãe não o convenceu, acho que a irmã também não vai poder fazer muita coisa. Mas vamos esquecer isso, fiz uma programação. Vamos assistir um filme lá em casa com pipoca e depois pensei da gente observar as estrelas lá do jardim e também...

— Meu bem, preciso voltar ainda hoje! — eu dou risada, porém encantada com tudo que ele planejou pra gente.

— Raquel não vai se importar se passar um tempo comigo.

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