Quatro (Esmeralda)

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Um militar muito gostoso se despia na minha frente, era pra eu estar na joalheria para um compromisso, e para ele estar no trabalho, mas estava aqui fazendo as minhas vontades mais uma vez

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Um militar muito gostoso se despia na minha frente, era pra eu estar na joalheria para um compromisso, e para ele estar no trabalho, mas estava aqui fazendo as minhas vontades mais uma vez. Disse que tinha fetiche de ver ele fardado de novo, e aqui estava ele, com a farda antiga e descarregando o pente de sua arma que estava no coldre.

Luiz Fernando já não era cabo da polícia federal há muito tempo, agora ele usava ternos de delegado e era bem mais sério e mais ocupado, mas isso só no trabalho. Comigo ainda faltava latir quando eu passava, óbvio que eu não dizia isso em voz alta.

Balancei as pernas cruzadas na cadeira do escritório da nossa casa, meu salto bateu na sua perna de tão perto que estava, mas ainda não tínhamos nos tocado. Nossa linguagem do amor era o toque, então eu já estava nervosa por não ter sentido suas mãos em mim desde que cheguei aqui.

Luiz Fernando fez um movimento com a mão e ouço um barulho, o pente da arma cai em sua outra mão e ele deixa tudo de lado, depositando em cima da mesa. Volta para onde estou e seus dedos vão para o seu cinto, ele o solta e tira da calça preta cheia de bolsos. Depois tira o colete bem demoradamente, sorrindo para a minha impaciência.

— Acho que desisto, é lindo ver você fardado, mas não estou com paciência de esperar. — fico de pé e meu noivo segura as minhas mãos, me impedindo de tocar seu corpo.

— Você não me fez vestir essa droga toda para perder a paciência quando apenas tirei o cinto, bebê...

— Eu preciso te sentir, e preciso trabalhar. Então vamos logo! — colo meu corpo ao dele rapidamente antes que pudesse me impedir. Luiz Fernando aperta os olhos e rodeia os braços em minha cintura.

— Minha noiva é tão impaciência...

— Sou muito paciente, pois olha quantos anos esperei para você me pedir em casamento — solto minhas mãos das dele e abraço seu pescoço.

— Sabe que foi porque passamos por muita coisa, e você não queria casar comigo.

— Eu tinha ciúmes da sua parceira e você não me falou nada que ela não gostava da mesma fruta que eu durante 5 anos, Luiz Fernando!

— Minha ciumenta — ele ri.

— Só você está rindo — faço um bico e tento me soltar quando beija meu pescoço em um ponto onde sinto cócegas.

— Eu te amo, e nunca te dei motivos para ter ciúmes, dei?

— Vocês pareciam um casal! — revirei os olhos, só de lembrar como interagiam no trabalho, me causava enjôo.

— Você transou com o filho da minha madrasta, meu meio-irmão, e eu não fiquei possessivo igual você. — argumentou.

— Na época eu não sabia que Valentim era seu meio-irmão, e se você tivesse mostrado interesse quando nos conhecemos, nem teria...

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