Sete anos haviam se passado desde que a tragédia com a bomba havia acontecido e Shuny havia partido sem deixar rastros. Muitas coisas mudaram com o decorrer daquele tempo, principalmente para Tronus. O alfa, agora com seus trinta anos, trabalhava co...
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Levou em torno de vinte minutos, mas Shuny chegou a mansão de Adremelech. Os dois mafiosos da entrada do local não demoraram a guiá-lo até seu líder que estava em sua sala de "cirurgia".
- Só um minutinho, Shuny, tenho que terminar essa cirurgia. - falou o ômega enquanto pegava o bisturi.
- Socorro! Me ajuda! - gritou um gato alfa enquanto preso na maca.
- Cala a boca! - gritou Adremelech.
Com uma roupa de cirurgião sobre o terno totalmente negro que delineava e valorizava todas as curvas de seu formoso corpo, o ômega de longos cabelos lisos e escuros virou-se para o alfa e posicionou o bisturi sobre o olseu ombro direito.
- Vê se fica paradinho. - começa a cortar.
- Por favor, não!
- Calma, vai ser rápido.
Depois de fazer um pequeno corte, Adremelech inseriu um pequeno rastreador no alfa e fechou o corte dando dois pontos.
- Prontinho! Agora você faz parte da família. - dá um tapa no corte.
O alfa gritou de dor de imediato.
- Agora que terminei minha cirurgia, me diga, Shuny, o que de fato você veio fazer aqui?
Shuny encarou aquele ômega com uma certa confusão em sua mente.
- Aconteceu algo?
- Achei que todo esse escândalo era porque você iria torturá-lo. Enfim, preciso da sua ajuda. Preciso que localize um alfa para mim e me ajude a capturá-lo.
Adremelech sorriu com um olhar sedento por uma caçada, correndo até o outro ômega enquanto tirava a roupa de cirurgião e passou o braço por sua nuca para o puxar para perto.
Shuny era maior que Adremelech, o que gerou um pouco de dificuldade para aquela ação.
- Vamos para o meu escritório, irmão. Esse assunto me deixou muito interessado. - começa a andar.
- Espera! E quanto a mim?! - gritou o gato.
Os ômegas pararam e o chefe da máfia olhou para trás por cima do ombro, fazendo os olhos vermelhos brilharem em um tom de roxo. Em um saque rápido, Adremelech matou o felino com um tiro na cabeça.
- Odeio gente que fica interrompendo conversa familiar. - guarda a pistola. - Vamos, irmão?
Shuny encarou aquele ômega sorridente, de rosto tão belo e delicado como o seu, e internamente o julgou como um louco que precisava de ajuda com urgência. Ao menos ele era leal.
- Claro. - respondeu.
- Ótimo!
Parecendo uma criança, Adremelech correu enquanto puxava Shuny pelo pulso o levando assim até o seu escritório.
