Capítulo 2

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Juliette estava parada na frente de uma porta de madeira gigantesca, e se perguntando onde raios estava a campainha. Era uma dessas casas ultra modernas onde todos os itens essenciais, como interruptores de luz e alças de descarga estavam escondidos. Ela esteve em uma casa dessas em Nova York, em alguma festa desnecessária que haviam convidado ela e o elenco da novela. E desnecessário dizer que aquela descarga em particular ficou sem ser puxada.

E de qualquer forma, por que tinha que encontrar uma campainha? Sarah já a deixara entrar pela porta de segurança. Ela provavelmente a estava observando pelas câmeras de segurança em um dos monitores dentro da casa... Juliette bateu na porta.

Pensou em mostrar o dedo do meio para a câmera, com a mão que estava livre, mas achou melhor não fazer.

Sarah abriu a porta com um grande sorriso. "Olá!"

Juliette colocou as mãos no bolso. Sentindo-se desconfortável e um pouco irritada, forçou-se a devolver o sorriso. "Olá."

Sarah abriu mais a porta. "Entra."

Juliette olhou em volta rapidamente, mas não viu mais convidados. "Ou cheguei muito cedo, ou isso não é uma festa."

"Uma festa para três" disse Sarah. "Você, eu, e se as coisas forem bem, eventualmente meu agente."

Juliette se virou. "Então eu tinha razão quando nos conhecemos essa manhã. Não tinha?"

"Qual parte?" Sarah guiou Juliette a uma sala meticulosamente decorada. Um longo sofá branco em frente às janelas do chão ao teto com vista para a piscina. Juliette teve certeza de que sua menstruação chegou só olhando a brancura do sofá.

Quanto a sala, esta era uma que claramente mostrava riqueza. Juliette não ficou impressionada. E ainda que estivesse nunca falaria.

Ela conheceu vários atores de elite em sua vida, e era muito raro quando ela podia acreditar que eram mais que uns metidos, egoístas. Okay, a maioria era agradável aos olhos, mas Deus, como podiam ser uns idiotas superficiais.

Sarah perguntou de novo. "Qual parte disse que tinha razão Juliette? A vibe gay ou minha aparência não tão coincidente na sua mesa?"

Sentindo que estavam jogando com ela, Juliette não se importou com formalidades, visto que seu olhar se dirigiu para os seios de Sarah. Aquele vestido estava realmente abraçando-a em todos os lugares certos e claramente o momento a chamava para mostrar uma mistura de flerte e timidez. "Jogue bem suas cartas e talvez eu lhe diga."

Sarah não deu atenção ao seu comentário. Ela se sentou em uma cadeira e fez sinal para Juliette se sentar no sofá. Uma garrafa e dois copos foram perfeitamente colocados na mesa de café. "Vinho?"

Juliette sentou-se e inclinou-se para a frente, apoiando os cotovelos nos joelhos. " Está tentando me embebedar?"

Sarah conteve um sorriso. "Você não é uma pessoa fácil de lidar, eu gosto disso."

"Estou um pouco cansada disso" Juliette olhou para Sarah de perto, tentando ler sua expressão.

Em outras palavras, tentando entender por que estava ali. A casa estava vazia. Em um silêncio sepulcral, exceto por uma depressiva música clássica que tocava ao fundo. Tão arrumada que ela se perguntou se alguém realmente morava lá.

"Não te culpo. Atriz infantil, inteligente. Um pouco do que foi..."

"Cinco minutos fora das câmeras e já sou o que fui? " Deus, essa mulher!

Sarah ofereceu uma taça a Juliette. "Faz um ano, certo?"

"Um ano difícil." Juliette tomou um longo gole de vinho, quase terminando a taça. Então ela virou a cabeça para o lado e franziu a testa. "E agora eu me pergunto como você sabe disso. Certamente você tem coisas melhores para fazer do que assistir novelas o dia todo."

O RoteiroWo Geschichten leben. Entdecke jetzt