23. Amanda

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Voltamos ao Brasil para as festas de final de ano. Alugamos uma casa no Rio, e trouxemos toda nossa família para comemorarmos juntos.

Hoje vamos sair com alguns amigos dele. Aproveito para ir ao shopping comprar algumas roupas e depois vou ao salão.

Quando chego, tenho presentes para todos, os gêmeos logo se animam com a quantidade de roupas novas.

Entrego uma sacola para o meu marido e sorrio sapeca.

- Hmmm, obrigada amor - agradece me dando um beijo e me puxando pela cintura, enquanto me mantém ali entre as pernas dele.

- Não precisa agradecer, aliás, você comprou presentes para todo mundo aqui hoje - falo enquanto lhe entrego seu cartão de crédito Amex platinum.

Ele me olha e começa a rir.

- Pequena, você não existe.

À noite, nós dois nos arrumamos e deixamos as crianças com os avós para sairmos.

Já na casa do João, me entroso logo com as mulheres, que já são minhas amigas, e ficamos em um canto bebendo brink e batendo um papo.

Ao longe, noto uma morena usando um vestido vermelho se aproximar do meu marido e se sentar sobre a borda da mesa, onde ele está de resenha com os amigos papando.

Observo por vários segundos a interação. Noto que ela se inclina várias vezes na direção dele, deixando os seios bem próximos da sua cara.

Antônio desconfortável, puxa a cadeira um pouco para trás, mas ela não se intimida e continua os ataques. Em determinado momento, já incomodado, Antônio se levanta e vai buscar uma bebida, mas não volta para a mesa, vem até mim, me puxa pela cintura e me senta em seu colo. Gosto disso.

A noite transcorre toda assim, aonde meu marido vai, a morena vai atrás e tenta flertar ou se insinuar pra ele. Já estou ficando raivosa, a pronto de gritar como a Shakira.

Em um momento, todas as mulheres estão juntas bebendo e conversando, quando ela solta um comentário sobre querer levá-lo para a cama essa noite.

Peço calma com os olhos para as minhas amigas que estão ao redor, e quero ver até onde ela vai. Acho que ainda não percebeu que ele é meu marido. Mas a Ana que não aguenta ficar calada, solta.

- Ele não está interessado, é casado.

- Aquele gostoso ali é casado?, bom quem perde é a esposa, por que mais tarde ele vai estar na minha cama, gemendo enquanto chama o meu nome.

Me levanto em um salto e pouco ligando se ela é maior e mais alta que eu, lhe lanço toda a minha bebida no meio da sua cara, enquanto grito.

- Não preciso me vestir como uma vadia para ter um homem, até porque já tenho um marido, e olha só, é o cara que você ficou cercando a noite inteira, dando em cima.

Ela se levanta cheia de pose e desdém pra cima de mim, enquanto limpa a bebida que mancha sua roupa e lhe borra a maquiagem.

- Se você fosse tão importante, ele não teria me dado bola e praticamente me comido com o olhar a noite toda, querida - a filha da puta fala com ar de deboche.

Eu subo sobre a mesa de centro disposta a grudar no seu cabelo e arrancar aquele mega horrível da cabeça dela, mas quando estou chegando até ela, as mãos de Antônio me detém e ele passa os dois braços em minha volta me imobilizando.

- Não vem com querida pra cima de mim e suas babaquices, sua vagabunda - grito fora de mim.

- Pequena... - Antônio tenta me conter, mas estou possessa.

- Todas as esposas são iguais. Se iludem achando que os maridos são santos, quando fora de casa leva um chifre na cabeça por semana - ela fala me provocando.

Me debato querendo chegar até ela.

- E todas as vadias são iguais você, sem tirar nem por - Ana grita.

Tento me soltar das garras de Antônio, mas é impossível. Meu marido lança um olhar pra mulher, pensando muito bem no que vai dizer. Mas, antes que ele diga qualquer coisa, João intervém.

- Samantha, eu gostaria que você respeitasse a Amanda, que é esposa do meu melhor amigo. Mas como sei que respeito não faz parte do seu repertório, vou pedir gentilmente que você vá embora.

A morena sai andando, com o nariz todo empinado, em direção à saída. Depois de alguns minutos meu marido continua me segurando, tem medo que eu vá atrás dela.

- Eu pagava o que fosse para ver você grudada nos cabelos dela, Amandinha - João fala rindo.

- Ia ser o entretenimento da noite, e o Antônio estragou tudo - Júnior brinca.

- Com a raiva que a Amanda estava, a Samantha com certeza ia levar uma bela surra - Ana brinca.

- Sim, estava com mais sangue nos olhos que as lutadoras da academia - João diz.

- Já fui campeã regional de karatê - falo, e todos me olham espantados, inclusive o meu marido - o que é?, estou falando a verdade, ganhei muitas medalhas na infância e adolescência, ficam todas na casa dos meus pais.

Faz-se um burburinho em torno do assunto. Ainda estou nervosa.

- Pequena, você é uma caixinha de surpresas - meu marido fala, enquanto enfia a cabeça no meu pescoço rindo e me enchendo de beijos.

Quando chegamos em casa, mal dá tempo de entrar no quarto. As mãos dele vem habilidosas e ele retira minha roupa muito rápido, enquanto me ergue no colo e gruda as minhas costas na parede.

- Pequena, eu estou a ponto de bala desde a festa, ver você com ciúmes me deixou extremamente excitado - diz, enquanto brinca roçando seu pênis por todo o meu sexo.

- Eu odeio sentir ciúmes - admito, enquanto me esfregou mais nele.

- Eu amei, você fica quente e sexy como o inferno - confessa já enfiando seu pênis na minha abertura lentamente.

Eu gemo alto, e ele coloca uma das mãos sobre a minha boca, enquanto a outra segura a minha bunda.

- Hoje você precisa gemer baixinho, tem muitas pessoas na casa - fala, tirando a mão da minha boca e enterrando na carne da minha coxa.

Ele me fode, enquanto suas mãos passeiam pela minha bunda.

Meus gemidos seguem como um compasso, e sem conseguir me conter mais, o aviso que estou chegando no limite, ele concorda, entra mais fundo uma...duas...três vezes, e gozamos juntos.

Engajem o capítulo e deem muita felicidade pra autora aqui. Antes que vocês possam imaginar estarei de volta. Beijos 💋

DocShoe - PatienceWhere stories live. Discover now