Estava concentrado na aula, senti meu telefone vibrar algumas vezes e fui ver oque era, para minha surpresa, era Angel.

" Tenho horário livre agora, caso queira me encontrar"
Ta aí um lado que eu não conhecia dessa garota, mas que estava adorando explorar, o lado ousado de Angel Young.
E como resistir a uma mensagem tão tentadora?

De Ward
Onde quer me encontrar, anjo?

Ela não demora muito para começar a digitar

De Angel
Minha sala vazia!

Desligo o aparelho, guardando-o no bolso e saio da minha sala usando uma de minhas desculpas esfarrapadas. Agora sim me sinto ainda mais um adolescente idiota com hormônios a flor da pele.
Andei rápido até o andar onde ficava a sala de Angel e quando entrei, lá estava ela.

Entrei e tranquei a porta, Angel permanecia sentada em sua cadeira me observando com um sorriso no rosto.

- Não deveria matar aula!

- O motivo vale a pena!

Coloco Angel em cima de sua mesa e tomo seus lábios com desejo que reinava em mim, o desejo que aumentava a cada segundo. Me posiciono entre suas pernas e a puxo para mais perto de mim sem desgrudar nossos lábios.
Suas mãos pequenas e delicadas passeavam por minhas costas e pescoço enquanto as minhas seguravam firmemente em sua cintura.

- Precisa voltar pra sua sala!- ela diz após separar nossos lábios com calma.

- Acho que despertou um amigo meu... Fala alguma coisa pra me desanimar.- escondo meu rosto na curvatura de sua clavícula.

- Hum... Porquinhos cobertos de lama!- ela diz e começa a rir.

- Você é horrível nisso!- falo também rindo.

- Da um tempo, foi a única coisa que eu consegui pensar.

Selo nossos lábios

- Vai logo antes que alguém queira entrar aqui.

- Ok eu vou. Vou passar na sua casa mais tarde, ok? Depois que eu chegar da empresa.

- Ok.

Beijo sua testa e saio da sala, voltando para minha.

Meu pai resolveu me colocar como diretor executivo de uma das empresas a qual ele tomava as frentes, e essa decisão não apenas me pegou de surpresa, como pegou todos os outros

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Meu pai resolveu me colocar como diretor executivo de uma das empresas a qual ele tomava as frentes, e essa decisão não apenas me pegou de surpresa, como pegou todos os outros.
Agora tenho ainda mais trabalho e responsabilidade.
Mas eu sei que isso é apenas uma forma de me dar uma "lição" por estar pegando no pé de Virgínia, acho incrível como ele perdeu a noção! Pois darei o meu melhor não só aqui na empresa, como também na univesidade, irei provar o quanto eu sou capaz, e ainda farei com que aquela vadia saia logo de casa, nem que seja morta!

Passei toda a tarde em uma guerra mental pensando no trabalho e em Angel. Tentei resolver tudo da maneira mais rápida que consegui mas ainda sim fiquei preso nessa porcaria o dia inteiro!

Já é por volta das sete e quarenta e cinco, mandei uma mensagem perguntando se Angel já havia jantando, e como ainda não, combinei de passar em sua casa com uma comida de um restaurante para comermos.
Pedi salada italiana para ela e rolinhos salgados franceses pra mim. Depois de pronto, segui para sua casa.

- Pode entrar, Levine saiu com o seu irmão.- ela abre espaço para que eu entre.

- Trouxe salada italiana pra você!- deixo a comida sobre a mesinha da sala.

- Como foi o seu dia?- ela me abraça.

- Foi entediante! Odeio ser diretor executivo... E o seu, anjo?

- Entediante também, afinal tenho estudo em dobro agora!

Nos jogamos no sofá como duas crianças.
Angel sorria lindamente enquanto deixava alguns selares pelo meu rosto, me fazendo rir como um bobo.

Seguro levemente em seu queixo e junto nossos lábios em uma sintonia tranquila e apaixonante. Um gosto doce vinha da boca de Angel, oque me fez querer mais ainda beijá-la.

Deito meu corpo sobre o seu, descendo os beijos pelo seu pescoço macio enquanto suas mãos desabotoavam minha camisa social.

- Isso é assédio, sabia?

- Só estou te deixando mais confortável!

Essa mulher ainda vai me matar...

- Acho melhor comermos logo.- ela diz.- Vou pegar um suco na cozinha.

Ela se levanta e entra na cozinha.
Não demora muito para voltar com dois pratos, talheres, copos e uma jarra de suco.
Logo nos servimos

- Gostou?

- Sim, é muito bom! Onde você comprou?

- Em um restaurante que minha família costuma ir, te levarei lá algum dia.

Comemos e continuamos nos amassos e as vezes um assunto totalmente aleatório. Ficamos ali por um bom tempo, antes de irmos para seu quarto.

Mal me dei conta que pegamos no sono..

Assim que acordo, vejo que já era dez e meia da noite, olho para o lado e observo Angel dormir suavemente, abraçada junto a meu corpo.
Beijo sua testa e saio com cuidado para não acordá-la, visto os meus sapatos e saio dali.

- Oi irmão, oi cunhada.- cumprimento ambos que haviam acabado de entrar.

- O que voc-- Marcus.

- Tenham uma boa noite!

Falo por fim saindo dali e seguindo para casa.
Subo direto para meu quarto e tomo um banho quente e demorado, após isso me visto apenas com uma cueca e me jogo na cama.

- Senhor?- ouço a voz do mordomo do outro lado da porta.

- Sim? Pode entrar!

- Senhor, essa carta chegou para você hoje nesta tarde!- ele me entrega um envelope marrom com a sigla NN.

- Obrigado, Rogger.

Ele se retira.
Abro o envelope e leio oque estava escrito

Caro Ward Kennedy
É com prazer que faço este convite, para um jantar neste sábado.
Niko Nikopoulos

Esse nome é familiar...

Nota da autora:

Guardem a frase em negrito, ela seguirá de referência daqui a alguns capítulos.

Um doce pesadelo Where stories live. Discover now