Um convite pode mudar a vida de alguém?
Após receber um convite para uma festa na mansão dos Kennedy, a família mais rica de toda a Inglaterra, Angel conhece da pior maneira Ward, um dos herdeiros da fortuna, e o mais almejado Kennedy.
Frustrada pe...
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É uma sensação de ter morrido, uma sensação de estar perdida, e nessa situação eu estou mesmo. Não paro de chorar pelos cantos da casa, choro em silêncio, e sorrio alegremente na frente de Levine. Sei que essa atuação não vai durar muito, e eu quero muito contar pra ela oque está acontecendo, mas também não quero vê-la apavorada, saber que ela também possa estar em perigo.
Já deve ser dia... Passei quase a noite toda deitada em minha cama observado a janela que nunca mais vou deixar aberta quando sair. O céu já estava meio claro e os pássaros já haviam saído para voar, assobiando alegremente. Sinto falta de acordar com apenas uma preocupação; estudar.
Receosa pego o meu telefone e vejo que tinha algumas mensagens de Ward e de Hanry.
Número desconhecido: Espero que já esteja pensando em como se aproximar de Ward Kennedy, linda Angel.
Ward Kennedy: Preciso que me dê maisdetalhesde algumas coisas, venha a minha casa as 18h.
Ainda não decidi quem eu realmente vou "ajudar". Sei que um deles vai sair morto dessa, e isso me assusta muito! Poderia levar em consideração que Ward é irmão de Louise, e até agora não foi tão maldoso quanto Hanry, mas em uma situação dessas não dá pra defender nenhum...
Suspiro e desligo o telefone. Me levanto e tomo um banho frio. Me visto com um short jeans e uma blusa grande branca e saio do meu quarto. Como de costume, Levine sempre dorme mais no sábado, então a casa está silenciosa.
Sigo para a cozinha e preparo o café, Madelyn não iria vim hoje. Logo ruídos na porta me assustam, mas logo vejo que era apenas Luke...
Eu vouficar maluca!
Pego um pouco de ração e levo para fora. Luke pula em mim com alegria me fazendo sorrir, enquanto me enchia de leves mordidas. Ao levar o meu olhar a frente, bem longe, consigo ver um cara de preto parado em frente o portão e isso faz o meu coração acelerar. Ele não faz nada, apenas me observa.
Entro rapidamente em casa assustada e fecho as cortinas.
- Bom dia, Angel, tá tudo bem?- ouço a voz de Levine.
- Ah, sim, claro.- rio nervosa.
- Por que tá fechando as cortinas?- ela pergunta confusa.
- A minha visão... A claridade!- aperto os olhos.- Acho que estou começando a desenvolver miopia!