[7] Os 7 Instintos : SUBMISSÃO

Începe de la început
                                    

— Foi porquê era sua primeira vez lá, não é?

— Não. Quer dizer, isso também. — Pouso minha mão na perna do meu namorado e aponto para o acessório que reluzia na luz da lua, um pouco ofuscada por conta das nuvens de chuva. — Foi por causa disso aqui, amor.

E o sorriso de Jeon vai crescendo, se alargando, aumentando... Junto à ele eu também sorrio, só por vê-lo naquele estado. Sua mão encobre totalmente onde a aliança está posicionada e ali começa um carinho, sem retirar os olhos e o sorriso da joia.

E enquanto ele admira o anel, eu o admiro.

Jeon Jungkook é lindo demais e acho que nunca vou me cansar de dizer isso.

— Espero que a gente nunca acabe.

Solto meus pensamentos em voz alta, atraindo a atenção do moreno que ainda parecia imerso no acessório de prata.

— Acabe no sentido de terminar? — Assinto, sem tirar meus olhos dele. Jeon dá um sorriso de canto e começa a brincar com meus dedos. — Juro, eu não vejo nós dois separados. Eu sequer imagino minha vida sem você, Ji. Ainda vamos casar, nos formar, morar juntos, viajar, ter filhos e, com toda certeza, não vamos 'acabar'.

— Se depender de mim, isso acontece o mais rápido possível.

Seus olhos grandes de jabuticaba se arregalam.

— Jura de dedinho!? — Seu dedo mínimo é estendido para mim, inesperadamente. — Então que tal começarmos com o casamento?

É impossível não rir alto. Imagine só, eu e Jeon nos casando antes mesmo de completarmos vinte anos! Que loucura!

Com meu famoso jeito muito delicado de ser, dou um tabefe no braço magro do meu namorado, quase me desequilibrando e indo telhado abaixo. Por uma gigantesca sorte, Jungkook é rápido em me agarrar pela cintura e manter-me estável em cima da casa. Mesmo quase me transformando em estatística, não deixo com que a risada vá embora, ainda pensando num casório de nós dois.

— Seu bobo! — Agora sou eu que encosto minha cabeça em seu ombro, quase fundindo nossos corpos quando o abraço de lado.

— Não. — Seu dedo toca a ponta do meu nariz. — Seu bobo.

Meu namorado deixa um beijo na minha bochecha, que esquenta meu corpo por inteiro.

— Meu bobo. Só meu.

E foram horas tranquilas até retornarmos para dentro de casa. Só se tornou impossível de se continuar naquele telhado quando o sono nos invadiu com tanta força que seria capaz de despencarmos dali se déssemos bobeira. Com piscadas graúdas e o corpo aquecido apenas por nossos moletons e abraços, voltamos para casa com o corpo e a mente leve, uma calmaria sem explicações. Naquele momento eu não entendia direito porquê isso acontecia, mas foi aos poucos que compreendi o motivo do meu relaxamento instantâneo.

Minha paz estava em Jungkook.

[...]

Vejo Jungkook distante de mim, levando Renegada pelas ruas vazias do bairro que estamos. Ele não nota que estou o olhando mais tempo do que deveria, porque parece mais concentrado em cantarolar alguma música. Yoongi segue na nossa frente, com o mapa em mãos. Eu sou responsável apenas por levar as nossas coisas, sem o risco de serem extraviadas.

Mas vamos voltar ao tópico Jungkook...

Não vou admitir isso na frente dele, mas é inegável que ele mudou muito nos últimos anos. Eu arrisco em dizer que se o visse na rua, não reconheceria. O garotinho magro e com cabelo de tigela é totalmente diferente desse homem tatuado que vejo na minha frente, com os fios bem maiores que o normal. Já não é a primeira vez que me pego pensando se aquele cabelo ainda tem a maciez de anos atrás, da qual eu era viciado em fazer cafuné.

The Last Sunset • JIKOOKUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum