PERSEU: FILHO DO FOGO

Capitulo 19

ZOE


Estou muito envergonhada com o olhar da Emma, que, pelo jeito, ouviu tudo que eu e Perseu conversamos, e está muito zangada, e o mais complicado é o fato que é bem tarde para ela ir até a nossa casa. Algo tinha acontecido, e é bem grave.
— O que faz na minha casa uma hora desta? — Perseu se recupera primeiro que eu. — E de pijama.
— Bem, acho que foi para salvar sua bunda, já que andou por aí ameaçando um certo enfermeiro — ela diz, e eu engulo em seco, olhando para Perseu. — O delegado me ligou para saber sobre a Zoe estar sob ameaça de um louco loiro, de olhos azuis, e armado.
— Aquele pivete desgraçado e fofoqueiro! — Perseu se levanta com raiva — O que você fez?
— O que faço de melhor, limpei a sua bagunça, é claro, disse que soube de um corpo numa viela e mudei o rumo da conversa, ele ficou tão agradecido por ter um caso de verdade que nem lembrou mais da Zoe. — Ela bufa, entediada. — Agora a agência vai limpar a confusão como sempre, preciso de um aumento, ainda tive que acalmar o tal Maurício bunda mole.
— A polícia, no meio, pode complicar — lembro e olho para os dois, que me encaram de volta.
— Não diga! — Emma debocha. — Você poderia ter ficado em casa, não é?
— O pai dele morreu...
— Quem liga! — Perseu joga o guardanapo na mesa e sai da cozinha, pisando duro.
— Olha, Zoe, sei que está curtindo esse lado ciumento do Perseu, mas deixa te dar um conselho, caras passionais como ele, no amor, podem fazer merda e complicar tudo. — Olha para mim com seus olhos astutos. — Estou há anos com ele, e nunca o vi perder a cabeça por nada, sempre frio e controlado, e agora virou uma bomba-relógio ciumenta.
— Eu não estou curtindo nada disso — me defendo. — E nós não temos nada para que ele fique tão possessivo.
— É mesmo, criança? Não te culpo, ele é lindo, arrogante, gostoso, mas é dominador, eu não curto, prefiro eu mesma dominar, mas sei que mulheres gostam de caras assim na cama, que pegam pelos cabelos, que mandam fazer as coisas, e tem tesão nisso. — Do que ela estava falando agora? — Você é forte, mas curte essa dominação, esse lado mandão dele, vejo em seus olhos, mas cuidado para não se perder no meio de tudo isso, é nova demais para um homem tão quebrado e fodido como ele.
— Que conversa aleatória é essa? — pergunto, perdida em seu raciocínio. — Não somos um casal.
— Acho até que já são casados há muitos anos. — Pisca, e eu fico vermelha. — Mas, pelo amor de Deus, não ande mais por aí sem avisar, hoje foi complicado limpar toda essa confusão, sorte que o pai do garoto morreu e eu pude usar os sentimentos dele para apaziguar toda situação, e ele retirou a queixa.
— Fez isso tudo de pijama?
— É uma fantasia, as pessoas ficam em choque em saber que a outra pessoa saiu da cama no meio da noite, às pressas, para resolver um problema, e acabam cedendo ao que desejamos por desconforto. — Olha para a própria roupa ao dizer isso. — Não podia vir com a cintaralha que estava usando, meu marido ia ficar em choque se todos soubesse dos nossos joguinhos. — Pisca feliz e sai da cozinha, indo atrás do Perseu.
Realmente ela não é normal! Balanço a cabeça, tentando esquecer a cena que criei da Emma e o marido.
Eca!
Pego o celular e mando uma mensagem para Maurício, escrito sinto muito, ele visualiza, mas não responde. Melhor assim, não tinha nada para oferecer a ele, melhor mesmo é arrumar as malas, pois não mudei de ideia de pedir demissão.
Será que consigo deixar Perseu?
— Vamos deixar a ilha por alguns dias. — Perseu me tira dos pensamentos com essa notícia bombástica.
— Como?
— Isso que você ouviu, amanhã cedo vamos partir.
Seu corpo está tenso e a forma que ele puxa os cabelos é o recado que tem algo bem errado acontecendo.
— Por quê? — Não sei o porquê, mas estou com medo do que virá.
— Aqui não é seguro para nenhum de nós por enquanto, fomos descobertos fácil demais e todos sabem de sua existência.
— Eu era um segredo?
— Pelo amor de Deus, Zoe! — Bufa, jogando a cabeça para trás, e pega meu ombro, me deixando à sua frente, olhando dentro dos meus olhos depois disso.
— Eles sabem que você é a porra do meu ponto fraco e vão usá-la contra mim.
Engulo em seco e deito minha cabeça em seu peito, sem saber o que dizer.
— Você pode me mandar embora, assim, ninguém ia desconfiar — digo, com o coração apertado.
— Não, é perigoso, e você iria para onde?
— Preciso começar uma nova vida de qualquer jeito, não é?
Tento ser pratica, se eu sumir da vida do Perseu, tudo volta ao normal. Ele me afasta de leve e toca meu rosto, reparo em todas suas emoções, que poucas vezes saem debaixo de sua superfície fria, mas, dessa vez, está tudo ali.
— Não posso deixar você ir, ainda não posso.
Meu...
Deus...
Somos dois fodidos, pois também não quero deixá-lo partir.
Ele me suspende, e eu tranço minhas pernas em sua cintura, sua boca busca freneticamente a minha, puxo sua cabeça para aprofundar o beijo e sugo sua língua com ânsia, quero mais, quero tudo.
— Eu vou foder você, preciso foder você! — diz, soltando meus lábios, pondo meu corpo no balcão da cozinha. — Vou chupar essa boceta até não existir nenhum outro nome nesta boca que não seja o meu — promete com ênfase, e eu me arrepio toda em antecipação. — Eu vou comer você, Zoe!
Lembro que a Emma ainda está na casa e fico alerta.
— Emma... — Tento me soltar, mas ele me mantém cativa e abre minhas pernas, suspendendo minha saia, buscando a borda da minha calcinha, então, acabo esquecendo o que ia dizer, perdida entre o poder dos seus dedos.
— Ela já saiu! — ele fala, cheirando minha calcinha e beijando minha vagina por cima dela. — Deliciosa, sua boceta é uma preciosidade — geme e afasta a calcinha para o lado, o vento bate nos grandes lábios e seus dedos vão e vêm; gemo com gana devido a todo prazer que virá. — Abre-a para mim? — ordena com avidez, e eu o satisfaço, ponho os dois pés sobre do balcão e abro as pernas como se tivesse em um exame íntimo e, com os dedos, abro minha vulva para sua apreciação, e ele alisa com a ponta do dedo e abocanha com fome.
— Ah, meu Deus! — Jogo a cabeça para trás com o impacto de sua boca em mim.
Perseu ordenha minha boceta, chupa, beija, suga, e eu estou tão cativa e pronta para me desfazer em êxtase. Sua língua brinca com meu monte de vênus, beijando e lambendo, meu clitóris está duro, e eu estou a ponto de explodir.
E ele continua atacar minha boceta com sua língua, de novo e novo e de novo.
— Goze agora, Zoe!
E me desfaço com meu corpo todo tremendo e o esguicho é tão forte que molha toda minha boceta e minhas pernas, Perseu não reclama, só sorri e suga outra vez minha intimidade, que não para de se contrair.
Suas calças somem rápido e uma camisinha é posta no seu pau, que está duro igual a uma rocha e rosado. Perseu alisa a cabeça para ajeitar a proteção, mas não para de me encarar e lamber os lábios com tesão. Ele gira meu corpo e sobe no balcão de granito, que espero que aguente nós dois. Com maestria, encaixa seu corpo por baixo do meu, seu pau encontra minha entrada e, com uma estocada firme, ele está dentro de mim.
— Cavalga, gostosa! — Bate em minha bunda e a aperta com seus dedos longos, acho que vai ficar a marca, mas não importo, faço o que ele ordena, subindo, descendo e apertando seu pau com minha boceta molhada e pronta. — Que foda, que gostosa, você é tudo, Zoe, você é perfeita, me fode, Zoe, me fode!
Desço meu tronco e encosto a cabeça em seu pescoço, e ele sobe o seu, entrando e saindo de mim com força e meus cabelos estão seguros entre seus dedos.
— Sou louco por seus cabelos!
— Perseu...
Aperto seu pau em meu canal, trêmula, já pronto para o orgasmo, preciso gozar. E, percebendo minha necessidade, ele estimula meu clitóris e mira meus olhos com dureza.
— Vai gozar quando eu mandar!
— Preciso, eu preciso, eu... Por favor!
E ele estoca mais forte dentro de mim, mas duro, e eu subo e desço no seu pau perfeito enquanto ele puxa meus cabelos.
— Ah, Zoe, agora, goza agora...
Com um impulso forte, socando seu pau, o clímax chega para nós dois. Grito, tremendo, e ele geme meu nome e profere vários palavrões.

BOA NOITE LINDONAS
EXCELENTE LEITURA !
BEIJOKAS