Ryōsoku

Capítulo 6- Sakura Haruno

Na floresta do memorial de Konoha,

Noite: 21:00pm

Sakura On:

Um passo de cada vez, cabeça baixa e um graveto nas mãos. Vagarosamente andando em círculos pelo lugar, já passei cinco vezes pela mesma árvore e o mesmo pássaro que não para de piar.

Minha mochila é leve, não que eu esteja levando algo como livros, pelo contrário, está vazia, sem nem mesmo um casaco para essa noite tão fria e úmida na maravilhosa vila da folha.

Uma caminhada é sempre boa, eu vi várias e várias vezes vovózinhas em um parque alimentando a porcaria de pombos ou coisa do tipo enquanto ia para o trabalho.

Sempre jogando pão como se fossem animais de estimação próprios.

Pensei que me ajudaria a pensar, ou relaxar, mas acho que me enganei. Eu acho que no fim do dia prefiro tomar uma boa dose de whisky ou uma bela garrafa de vodka para lidar com minhas merdas pessoais.

Paro e suspiro fortemente pensando em como seria bom tomar alguma coisa, nem que seja uma cerveja do mercado da esquina.

O que eu não daria para jogar um pouco de truco ou entrar em um cassino. Droga de pirralha sem idade.

Levanto a cabeça e vejo que cheguei em uma pedra, ou melhor, um memorial. Posso dizer que konoha tem suas merdas e não são poucas, tiveram guerras, ataques e até mesmo servem trabalhos de assassinatos para quem tem dinheiro.

Sigo até lá e observo os nomes da pedra por um segundo antes de sentar do lado e largar minha mochila. Olho para o céu observando como a noite está estrelada, perfeita.

Bufo de maneira desajeitada e apoio minhas costas na pedra, cruzo os braços e estico as pernas.

Quer saber, minha mochila não está tão vazia assim. Não trouxe para nada, eu andei não só para relaxar mas para observar se tinha alguém ao redor, e adivinha só ?? Vazio, afinal a essa hora todos os civis devem estar em casa ou voltando para lá, enquanto os ninjas em missões fora desse canil de vira latas que chamam de vila.|| Dou um largo sorriso de satisfação e abro o zíper de minha mochila tirando uma linda garrafa branca com uma rolha a fechando.

Algo interessante e útil para emergências.A vodca pode ser produzida partir de qualquer matéria orgânica. As matérias primas mais comuns são trigo, cevada, centeio, sorgo, soja, batata, arroz, milho, melaço e até uvas. Alguns exemplos mais conhecidos são: Absolut (sueca) e Stolichnaya (russa), feitas de trigo; Belvedere (polonesa), de centeio; Finlandia (finlandesa) de cevada; Chopin (polonesa), de batata, e Cîroc (francesa) de uvas.

O primeiro passo na elaboração da bebida é o cozimento da matéria prima sob alta pressão que em seguida é resfriada e misturados com água e leveduras para provocar a fermentação. A mistura final é destilada a temperaturas elevadas, a fim de extrair todos os possíveis sabores ou aromas da bebida. A destilação produz um álcool bastante puro, com ao menos 96% por volume, que é retificado com o acréscimo de água destilada. O líquido também é filtrado, normalmente através de carvão ativado, que remove impurezas e odores. O resultado é uma bebida de sabor neutro e incolor. As vodcas de alta qualidade são destiladas e filtradas várias vezes, com o objetivo de aumentar sua pureza. Este processo reduz os efeitos do temido “dia seguinte” torna a bebida mais equilibrada e macia.