Ayla Cazarez Mora uma adolescente que é mal vista pelas garotas da sua escola por achar os garotos da escola idiotas e babacas, por mais que sejam bonitos na voz de outras meninas mas para Ayla todos eram idiotas, porque realmente eram.
Mas tinha um...
- Devem tá nas arquibancadas. - ele diz, jogando a cabeça de lado para irmos lá.
Eu e os meninos saímos para encontrar elas.
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Ayla Cazarez Mora
ESTÁVAMOS NAS ARQUIBANCADAS uns cinco minutos, Brooke alisa meus cabelos enquanto estou deitada no seu colo, Maddy e Amber me abraçaram e disse que iria ficar tudo bem, minha cabeça toda pensando como tinha acontecido aquilo tudo.
Porque Mason ficou tão irritado com aquilo, ele me defendeu, mas ele não me odeia ? Eu odeio ele, porque fiquei tão preocupada? Aquelas perguntas não saiam da minha cabeça, até ouvir alguém pisar nas tábuas da arquibancada, levanto me sentando rapidamente.
É os meninos, e Mason, ele tá com o nariz sangrando, sombrancelha e bochecha cortada com um pouco de sangue, a meu Deus porque fez aquilo, era só ir embora. E porque tô preocupada?
- Estão bem ? - Jacob pergunta nos olhando.
Brooke anda até Mason e te dá um empurrão no ombro, irritada, depois o abraça.
- Idiota, se machucou ? - ela diz se separando verificando o irmão.
- Nada demais. - ele diz para ela, mas com o olhar em mim, será que tá preocupado assim como eu tô ?
- Você tá bem ? - Jacob diz andando até mim, me envolvendo em um abraço quente.
- Tô, bem sim. - falo sem mostrar os roxos no braço.
Ele se separa e Miguel vem me dar um abraço, ele passa as mãos pelo meu cabelo e beija minha testa.
- Certeza que tá bem Ay? - Miguel pergunta com a preocupação de irmão.
- Tô maninho, eu tô ótima. - forço um sorriso, o que não deixou ele convencido.
- Temos que ir pra casa, foi um dia longo. - Brooke diz olhando todos. A maioria sai afastando um pouco, pra conversar sobre o que aconteceu. Mason se aproxima mais.
- Você machucou? - ele diz com um tom de preocupação.
- Só os pulsos, nada demais. - falo mostrando os braços e os descendo novamente, Mason se aproxima mais e toca meu braço, analisando o lugar.
Sinto um arrepio com seu toque gelado, ele não costuma fazer isso, é mais palavras de implicância e apelidos ridículos, olho nos seus olhos.
- Coloca gelo, vai ficar melhor. - ele diz soltando meus braços devagar e com cuidado.
- E você...dói muito? - pergunto mas tentando não deixar transparecer que estou preocupada, ele sorri de lado.
- Bem melhor em comparação ao Blosson. - ele diz sarcástico. - e não, não dói tanto. - ele diz respondendo a pergunta. - só limpar, tô acostumado. - Mason diz passando a mão no nariz.
Claro, só queria brigar, ele é assim mesmo, seu ego é enorme, ele só brigou para o público, não porque se importava.
- É melhor irmos embora. - falei um pouco seca e andando até os outros, ele me acompanhou um pouco confuso.
Chegamos em casa e meu pai tava no sofá, eu vou direto para o quarto, sem dar muitas explicações, Miguel fica na cozinha, eu torço para ele não contar tudo ao meu pai, isso seria muito desgastante e não quero explicar isso agora.
Tomo um banho e deito na cama, olhando o teto, sou interrompida dos pensamentos ao escutar a porta abrir, ao ver Miguel agradeço mentalmente por não ser meu pai com perguntas.
Ele senta ao meu lado com uma compressa de gelo nas mãos.
- Coloca nos pulsos, vai melhorar. - ele diz sorrindo e me entregando.
- Valeu Mickey. - digo o chamando pelo apelido de criança, ele sorri também.
- Eu devia ter enchido ele de porrada, foi pouco. - Miguel diz com o semblante sério agora.
- Não, ia entrar em encrenca também. - falo balançando a cabeça.
- Como aconteceu? - Miguel pergunta calmo, dando a entender que se eu não quisesse falar ele não iria insistir.
- Eu tava tomando água e ele chegou, perguntou se não queria conversar com ele em outro lugar e...- suspiro para continuar. - agarrou meus braços, o Mason chegou e ele me soltou só que ele implicou o Mason e você sabe. - falo o olhando, ele balança a cabeça.
- Ele partiu pra cima. - Miguel completa. - se não partisse, não seria o Mason. - Miguel diz sorrindo.
- Obrigada, por se importar. - digo olhando Miguel e em seguida a compressa de gelo.
- Você é minha irmãzinha, tô aqui sempre Ayla. - Miguel diz sorrindo e me dando um abraço.
- Eu também tô aqui sempre. - disse em meio o abraço, ficamos assim por um tempo.
Miguel carrega a compressa de gelo e sai do quarto, depois de verificar se tô bem mesmo. Depois disso tudo eu deito e tento achar o sono, amanhã é domingo, eu iria descansar e ficar sem falar com ninguém.
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Desculpem pela escrita péssima e se não gostaram de algum detalhe.
