Seu Anjo - Freenbecky [Revisão]

Capítulo 11 - Angústia

Becky's Pov

Sinto uma luz forte em meu rosto e tento tampar com minhas mãos mas falho miseravelmente.

Sinto um mão tocando minha barriga e me assusto levavantando imediatamente, e quando vejo de quem é o dono dessa mão eu me amaldiçoou diversas vezes.

Merda, merda, merda. Não era para ter acontecido isso mas que merda.
Pego minhas roupas que estavam no chão e corro para me vestir no banheiro.

Não acredito que me entreguei assim, não acredito que trai a mim mesma. O que será que aconteceu ontem? não consigo me lembrar direto, apenas que bebi bastante para esquecer saudade. Provavelmente me entreguei por conta da bebida.

E me trair não era minha maior preocupação nesse momento mas sim Freen, em uma de nossas ligações eu disse que não estava mais com esse idiota, mas hoje acordo com ele nu ao meu lado.

Começo a chorar desesperada vestindo minha roupa, e acabo tendo flashbacks da noite passada.
Como eu me odeio nesse momento, porque deixei que isso acontecesse, eu disse a Freen que não me envolveria mais com ele, falei sobre minha saudade, sinto que a trai.

Me assusto com a porta do banheiro sendo aberta com certa força.

- O que aconteceu? porque está chorando Becky - Non pergunta assustado e me sobe uma raiva derrepente, como se eu fosse mata-lo ali mesmo. Acabei dando um tapa em seu rosto.
- IDIOTA! O QUE VOCÊ FEZ? - Gritei soltando toda a minha raiva.
- O que? Becky, nós estávamos bêbados e acabou acontecendo, você me beijou e eu cedi. - Mas que merda.
- Não, não, não, porque fiz isso - Sento no chão do banheiro porque perdi minhas forças. Non tenta me abraçar mas eu o empurro para não se aproximar e choro descontroladamente.

Após alguns minutos me levanto e vou para o quarto pegar minhas coisas sendo seguida pelo Tailandês.

- Becky, por favor, fica - Suplicou bloqueando minha saída.
- SAIA! Eu disse a Freen que não deixaria mais você entrar na minha vida, te disse que íamos sair como amigos! - Ele me olhou com ódio agora.
- Você me beijou! e Freen não é sua mãe para te dizer o que deve fazer ou não. Isso é injusto com nossa história! O que sou para você agora?!- Gritou
- Um idiota Non, você é um idiota aproveitador!
- Mas eu te disse que também estava bêbado!
- Você não sabe nem mentir - Sorri sarcástica, eu tenho certeza do que estou falando e posso dizer com convicção, ele não estava bêbado.

- Saia da minha frente Non - Disse agora mais calma.
- Não pode sair assim, dessa maneira. Nunca fomos assim o que está acontecendo?.
- SAIA NON! - Então ele desistiu e sumiu da minha frente.

Dei passos grandes e fortes até a porta e respirei fundo antes de abri-la.
Já no lado de fora liguei para Irin me buscar, a única que não faria perguntas demais e me daria um tempo.
Minutos depois eu estava no carro dela a caminho de casa, ficamos em silêncio até lá.

Irin me abraçou forte quando chegamos me fazendo desabafar enquanto chorava.

- Eu... eu a trai, não sei o que me deu Irin, mas o que me lembro é de beija - lo e dizer que o amo. Eu disse que amo Non mas não era para ele que queria dizer isso - Solucei. - Freen não sabe o tanto que tenho guardado esse sentimento para mim e sei que a vida dela agora está boa para voltar para Tailândia. Eu não irei suportar isso, sei que ela ama estar com sua família e que é horrível dizer isso mas o lugar dela é aqui, comigo. - Chorei como em bebê, como nunca tinha chorado por alguém antes.

Irin fez um chá para mim e pediu para eu tomar um banho rapido enquanto isso.
Após tomar o chá me deitei no sofá e Irin se sentou no tapete em frente ao sofá e acariciou meus braço.

- Sei que será difícil explicar para Freen porque ela é difícil de entender quando está com raiva, mas também sei que Freen te ama o bastante para entender seu lado.
Agora sobre ela talvez morar lá Becky, eu entendo sua angústia... eu também sinto medo dela ir para lá...

Nunca senti uma angústia tão grande, como pode uma pessoa que conheci a um ano causar esse efeito em mim? mas é compreensível também quando se conhece Freen, ficar sem vê-la e toca-la tem sido uma tortura e saber que ela tem vontade de voltar para Tailândia me dói, machuca. E toda vez que ela toca nesse assunto sinto meu peito apertar.

Nunca se quer protestei sobre, pelo contrário, sempre a apoiei, mas agora sabendo que a amo e que teria que viver sem ela tem sido um conflito enorme entre deixa-la ir ou pedir que fique aqui.

Mas é tão idiota da minha parte isso porque Freen tem sua família lá e amigos também, até amores... e nos conhecemos a um ano apenas. Não posso exigir nada, nem se quer ficamos, nem se quer sei se ela me ama como a amo... e para piorar eu não cumpri o que disse.

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Eita kkkkk

Desculpe se houver erros ortográficos ❤️

Querem que eu faça uma playllist dessa fic?