Um Tempo Depois

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Três Semanas

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Dominic
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Falta uma semana para a reunião da minha família, minha mãe cada vez mais intestino na minha presença, ela e a minha irmã estão me irritando com esse assunto, já meu pai entende e fala que não preciso ir, que não deveria provar nada a ninguém e dar o gostinho de derrota para aquele casal que ele descrevia com falso.

Eu achava graça do jeito que ele falava, mas sei que tudo que aconteceu afetou a relação dele com a sua irmã, ele não desfaça e diz que a todos que “homem que troca a família por mulher merece todo sofrimento e brigas que acontecera” e minha tia sempre defende o filho e a nora, e pra evitar mais briga decido não ir.

E está quase fazendo um mês do sumiço do Felipa, até hoje não sabemos o que aconteceu com ela, só que não foi algo bom, todo cadáver feminino verificamos se era ela, e nada.

O caso está sem nem uma pista nova, ninguém sabe quem realmente eram os donos, a esposa de uma ficou surpresa e quis se negar a acreditar que o nome do pai dos filhos dela não é de verdade, depois do choque, ela nós deu acesso a casa dela, fizemos uma busca minuciosa até que encontramos algo escondido no quarto dos filhos, no rodapé do local.

Alana
-Olha isso.
(Ela arrança e puxar uma parte de madeira, vemos uma caixa de metal.)
-Estar trancada.

Eu
-Vamos abrir isso.
-Peguem um alicate.
(É o que fazem, e ao abrir encontramos vários documentos com as fotos dele, só que com nomes diferentes.)

Savana
-Será que eles são mesmos irmãos?

Eu
-Temos que ir no apartamento dele e ver se também tem uma caixa dessa.

Foi o que fizemos e tinha também, e com os mesmos países que o do suposto irmão, o que não faz acreditar que ou eles são irmão ou amigos.
Pesquisamos tudo e nada, nem as falsificações deram resultado, isso me deixava muito furioso, não queria que esse fosse mais um caso sem solução.

Cada vez mais os casos estão ficando nojento, não é só sobre modo de matar e sim pela falta de amor ao próximo, os últimos caso foi de homens que não aceitaram o fim dos relacionamentos, um foi de um que sequestrou a namorada apoios matar os pais dela, esse foi um caso que conseguimos encurralar ele e depois de muita conversa, a Mabel conseguiu convencer ele a soltá-la, ele até tentou se matar mais atirei no seu ombro.

A Mabel me surpreendeu muito nesse caso, pela calma e a coragem na situação, mas ainda mantenho uma certa distância dela, é o melhor.

O último caso foi muito pesado, mexeu com todos, um homem comum de quarenta e nove anos, estava separado da esposa a um ano, eles ficaram casado por sete anos e tinha uma filha de cinco anos e a mulher tinha um garoto de quinze anos de outro relacionamento.
Ela começou a namorar um colega da empresa dela a três meses, fomos chamados pós ele sumiu e a família dele recebeu um pedido de resgate muito estranho.

Chegamos e no mesmo dia o corpo dele foi encontrado sem roupa e com um tiro na nuca, fomos atrás da namorada dele, só que ela não estava nem no trabalho e nem em casa, os vizinhos falaram que a última vez que a viu foi saindo de carro com os filhos.

Não os achamos em nem um lugar, falamos com familiares e amigos, então fomos atrás do ex-marido, além de não os acharmos, descobrimos que ele sumiu no mesmo dia a ex. Nos informaram que eles tinham uma casa na praia, foi direto pra lá e quando chegamos o cheiro já denunciava o que estava dentro, três corpos, o do homem, da mulher e o da filha deles, o filho não estava em nem um lugar da casa.
Mas logo soubemos que ele estava em uma viagem com os amigos e por isso que ela sair de carro naquele dia, pra leva-lo, e triste pensar que só por isso ele estar vivo, mais quando ele chegou e soube, ele falou que preferia ter morrido com elas.

O legista descobriu que já imaginávamos, o homem por não aceita o namoro da ex, matou todos e se matou, encontramos uma cartar dele no computador, e ele justificou tudo como gesto de amor.
Que tipo de amor é esse?

Esse caso mexeu com todos e voltamos no jato calados e cada um na sua, ao chegar nos informaram que teríamos três dias de folga e isso seria um alívio, preciso de uns dias pra focar na minha cabaça e a manter ela em dia, e fora a parte de sexo, preciso transar se não vou acabar fazendo uma besteira.

E isso iria resolver hoje à noite, fui chamando pra uma festa em um bar onde o dono é um ex policial e seria aniversario de um colega na parte do esquadrão de tráficos.
Coloco uma calça jeans, uma blusa Branca e uma jaqueta de couro preta e um coturno, ao cegar no local meus olhos vão direto pra uma ruiva com um vestido curto preto com as costas a mostra e aqueles longo cabelo solto.

Klaus
-Fecha a boca.
-Está quase babando.

Eu
-Deu muito na cara?

Klaus
-Sim.
-Mas só eu reparei dessa vez.
-Vamos lá.
(Falamos nos aproximando delas.)

Savana
-Olha que gostoso.

Eu
-Me respeita.
-Fica aqui querendo usar meu corpinho.

Alana
-Se é uma delícia qual o problema?
-Não é mesmo Mabel.
(Ela fica morrendo de vergonha, e não responde nada, só bebé uma cerveja.)
-Cadê o Rehan?

Mabel
-Vê ele quando chegamos.
-Acho que uma loira o sequestrou.

Eu
-Entendi.
-E cadê o Klaus? ele estava atrás de me.

Savana
-Até parece que não sabe.
-Ele deve estar com alguma garota por aí.

Deixo isso pra lá e fui conversar com alguns colegas, alguém me contou que o Yago o cara que se salvou da emboscada, não para de procurar a Felipa e falaram sobre parecer que ele está muito afim dela, entendo ele, já que ela é muito bonita, mas espero que ele não se envolva demais e acabe se envolvendo nessa confusão toda.

Mabel
-O que está pensando tanto?

Eu
-Felipa.

Mabel
-Ainda não superou que não a ajudamos né?

Eu
-Não.
-Penso que se mantessemos ela com a gente.

Mabel
-Como seria possível?
-Nessas três semanas trabalhamos como loucos.
-Onde ela iria ficar?
-Fizemos o que estava no protocolo.
(Ela vala segurando minha mão.)
-Vamos achar quem fez isso com ela.
-E com todos na lanchonete.

Eu
-Sei disso.
-Mas mesmo assim.
-Vamos trocar de assunto.
-Já sabe o que vai fazer na folga?

Mabel
-Ficar com as minhas irmãs.
-E a minha sobrinha, que também é minha afilhada.

Eu
-Não sabia que tinha irmãs.

Mabel
-São as minhas melhores amigas.
-Foram as únicas que ficaram comigo quando...
-Meu pai foi descoberto.

Eu
-Ele ainda estar vivo?

Mabel
-Sim.
-E me manda cartas.
-Leio, mas não consigo responder.

Eu
-Nem imagino como deve ser difícil.

Estava olhando pros olhos e a boca dela que parecia que estão me chamando, me aproximo um pouco dele, mas uma mão me toca e me afasto dela.

Klaus
-Desculpa atrapalhar.
-Mas tem que vir comigo.

Eu
-Agora?

Klaus
-Sim, vamos.

Ele nem me deixa responder apenas me arrasta pro lado de forrar no estacionamento, e para na frente do carro dele.

Eu
-Pode me dizer o que estamos fazendo aqui.
-Estar frio e tem a ...

Klaus
-Cara, cala a boca e entra no caro.
-Agora.

Eu
-Está maluco?

Klaus
-Entra logo.

Estou com raiva da cara dele mais abro a porta e tomo um susto, era ela, entro dentro e fico sem saber o que dizer.

Eu
-Você?
-Como.

Felipa
-É uma longa história.

Ela fala me dando um abraço, ainda estou em choque, mas retribuo o abraço, não consigo agreditar que ela esta viva e aqui, não vou repeder os mesmo erro, dessa vez vou protege-las.

Sangue, Balas e Amor Where stories live. Discover now