C.04

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Felipa
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Foram uma hora de depoimento e tive que fazer exames, acho que era pra provar que não tinha atirado em ninguém, parecia que estava em um pesadelo, as vezes eu me beliscava pra tentar acordar, mas nada estava funcionando, poderia falar que só queria ir pra casa mais não sei se estou preparada pra ver as coisas da Sophia, e nesse momento olha a mulher do João entrando e quando o delegado conta o que aconteceu, ela grita, chora e fala que não é verdade, me escondo em um canto e choro por esta vivar, pós seis que a dor que as famílias vão sentir vai piorar por saber que alguém que não é os seus filhos(a), maridos, esposas, pai e mãe, conseguiu sobreviver.

Cauã

-Você estar bem?

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-Você estar bem?

Eu
-Só quero ir embora.
(Falo limpando as minhas lagrimas.)
-Mas estou com medo.
-E se quem fez isso vir atrás de me?

Cauã
-Olha quem fez isso está morto.

Eu
-Como assim?
-Vocês acham que foi o Lucas?
-Não, não...
-E só fumava maconha.

Cauã
-Não deveria lhe contar.
-Mas achamos uma carta com ele.
-Vamos te levar pra casa.
-Vamos antes que a imprensa apareça.

Saiu no carro da polícia e quando cheguei o Cauã me deu um cartão com o número dele e falou que podia ligar em qualquer momento.

Saiu do carro e vou pro meu apartamento, mas passo um tempo parada no meio da sala, quando desperto vou direto pro meu quarto não queria ver o quarto da Sophia. Tomo um longo banho e me arrumo mais não pra dorme, coloco uma calça moletom e uma cropped e me sento na cama com um aperto no coração, pego o ursinho e o abraço forte, me levanto e coloco junto dos meus outros ursos e saiu do apartamento, e começo a andar pelos corredores.

Quando decidir voltar pra dentro já era quase as nove horas, mas quando estava próxima, vejo cinco homens parados na minha porta, travo, pós eles estão com armas pesadas e até um metralhadora, me escondo e quando esculto o barulho olho escondida atras da parece e eles estavam entrando no meu apartamento e um tatuagem no pescoço de um chama atenção.

Quando volto a ter controle do meu corpo saiu correndo e chego na janela que dá para a escada de emergência de ferro, e com cuidado abro a janela e começo a subir, paro no sexto andar e estava tudo escuro e a janela estava trancada não tinha como entra, olho pra baixo e tinha três carros e homens armados ao redor do prédio, pegou o celular no meu bolso e procuro o contato do Cauã que tinha salvo e ligo pra ele, e de repente um homem com uma voz grave me manda me esconder.

E foi o que fiz, término de subir até o último anda e no telhando, vou até a porta de casa de máquinas e dos tanques, e verifico que estava aberto e entro, e esculto passos ao lado onde fica a escada de dentro do prédio. Abro a portinha do tanque de ferro de água e entro, a água estar fria, entro e fecho, estou boiando na água e tudo estar tão escuro que não vejo um palmo, escuto a porta se abrir e mergulhar até a fundo e vejo uma luz de quando a abrem e tento me controlar e me manter pra não me afogar, fico até o meu limite.

Sangue, Balas e Amor Where stories live. Discover now