Dia Na Piscina

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Lourenço
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Essa semana que passou foi a melhor que eu tive em muito tempo, nem estou me reconhecendo, não consigo parar de sorrir, até voltei a sorrir pro nada. Foi um choque descobrir a virgindade da Violeta ainda mais naquela hora, pensei em parar e só que o meu desejo por ela falou mais alto, e aquela garota me excita com um toque dela, mesmo tentando para, não resistia aquele rosto pedindo mais.

Acordei cedo e com muito cuidado sair da cama, e fui até uma floricultura e comprei um buquê de rosas, passei em uma padaria e comprei algumas coisas para ela tomar café. Ao chegar verifico que ela ainda continua dormindo, preparo tudo na bandeja e levo até o quarto e volto pra busca as rosas, vou até ela é dou alguns beijos no seu rosto.

Violeta
-Hum
-Isso é um ótimo jeito de acorda.
(Ela abre os olhos.)
-Que coisa mais linda.

Eu
-É sou mesmo.

Violeta
-É mesmo.
-Mas estou falando dessas rosas.
(Lhe entrego e dou um beijo.)
-E ainda com café na cama.
-Se for um sonho não me acorde.
(Coloco a bandeja no seu colo e me sento atrás dela e ela joga sua cabeça no meu peito.)

Eu
-Você está bem.
(Faço cafune nos seus cabelos.)

Violeta
-Sim.
-Só um pouco dolorida.

Eu
-Falei que era pra irmos com calma.

Violeta
-Mas não me arrependo.
-De nem uma vez.

Eu
-Pra uma virgem você era bem safadinha viu.

Violeta
-Até parece que não gostou.

Eu
-Claro que gostei.
-E quero mais.
-Só que depois.
-Não vai se arrepender não?

Violeta
-De que?

Eu
-Dessa noite.

Violeta
-Não mesmo.
-Essa foi a decisão mais certa que já tomei.
-Vamos tomar café.

Ela falou me dando um morango e depois um beijo, tomamos banho juntos no qual aconteceu muitas caricias e depois a levei pra casa. Queria passar o dia com ela, mas algo aconteceu com a Romana e estava querendo saber o que era, fui no apartamento dela, só que não conseguir falar com ela.

Maia
-Oi, pode entrar mais a Romana não tem condições de falar.
-Tive que dá um calmante pra ela.

Eu
-Como assim?
-O que está acontecendo?

Maia
-Melhor você se sentar.
(Entrei e sentamos no sofá.)
-O Pablo foi preso.

Eu
-Estar de brincadeira né?
-Que história é essa?
-O Romeu sabe?

Maia
-Fica calmo.
-Se lembra de um traficante que a Allana está atrás antes de morrer?

Eu
-Mas o menos.
-Lembro que ele tinha um nome de flor ou algo assim.

Maia
-Orquídea.
-Ele é o Pablo.

Eu
-Está de brincadeira com a minha cara né?
-Como assim?
-Ele tem uma família com condições financeiras.
-O pai sempre deu de tudo pra ele.
-Porque ele se meteria nessa vida crime.

Maia
-Tudo isso é verdade.
-Mas ele realmente é o traficante.
-O próprio Romeu o prendeu.
-A Romana está inconsolável.
-Se sentindo usada.

Eu
-Sei como é ruim ser traído por quem confiamos.
-Espero que ela supere.
-Ela não merece isso.

Maia
-Ainda mais com em pouco tempo a Allana reaparecendo tanto.
-Acho que a dor da saudade já estava grande depois de tudo que aconteceu.
-E agora isso.
-Vou passar uns dias aqui com ela.

Entre ódio e amizade Where stories live. Discover now