Cap.22

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Violeta
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Meu sábado começou cedo, até queria dorme mais um pouco, só que tinha que passar no caixa eletrônico e depois ir até o orfanato, que é a 1:30 daqui. Já são dez horas quando finalmente saiu de casa, saco o dinheiro que juntei e vou pega o ônibus. O caminho foi relativamente tranquilo, sabe como é, com dinheiro não tem como ficar sem por cento calma.

Uma hora e vinte minuto depois paro na frente do meu antigo lar, um misto de sensação me atinge, faz um ano que tive que sair ao completa dezoito anos, tudo parece igual, passo pelo portão de ferro e vou até a parte de administração.

Jamile
-Olá, minha querida.
-Como é bom te rever.
(Ela fala me dando um longo Abraço.)
-O que está fazendo aqui?

Eu
-Vir trazer um dinheiro pra ajudar no tratamento do Caio.
-Ele está aqui.

Jamile
-Sua atitude é linda.
-Mas não é necessário.
-Não mais.

Eu
-Como assim o que aconteceu com ele?

Jamile
-Fica calma.
-Ele esta ótimo.
-Foi adotado por um casal maravilhoso.
-Eles estão fazendo o tratamento dele e vão fazer a cirurgia na perna dele.

Eu
-Isso é incrível.
-Então o dinheiro você pode ajudar outra criança.
-Ou arrumar alguma coisa.

Jamile
-Não precisa.
-Minha querida.
-Só estamos com 15 crianças e isso é muito bom.
-Ao lembra que chegamos a ter quase 50.
-Vamos fechar.
-Vou me aposentar.

Eu
-Nem sei o que pensar.
-Aqui foi meu lar.
-O mais seguro e amoroso.
-E o que vai acontecer com as crianças que ainda estão aqui?

Jamile
-Vamos transferi-las.
-Mas vamos escolher os melhores lugar.

Saímos da sua sala e andamos um pouco pelo orfano e depois me despeço dela e vou embora. Demorou um pouco mais finalmente chego e já era 16 horas, tomo um banho e durmo um pouco.
Acordo e sou acordada com minha amiga falando alto e nervoso, acabo levantando assustada, tentando entender o que aconteceu.

Eu
-O que foi?
-Está pálida.

Betina
-O Martins foi baleado tenho...
-Tenho que ir.

Eu
-Vamos logo então.

Trocou de roupa e seguimos até o hospital, e lá a Nina nos explicou o que aconteceu, o Delegado fez questão de falar com a minha amiga e foi muito carinhos. Estávamos esperando notícias quando o meu chefe chegou e parecia muito calma pra quem está com a namorada internada. Não sei quanto tempo levou até a sua chegada e o momento em que ele e o Romeu sumiram e isso causou nervosismo e preocupação.

Romana
-Temos que ir procurá-los.
-Isso não é uma boa coisa.
-Eles sumiram e podem estar...

Mãe dela
-Fica calma.
-Eles são adultos e eu vou rezar pra terem juízo.
-Não vou aquentar nem uma confusão.

Pai dela
-Eles ainda vão me causa um infarto.

Sou tomada por uma raiva, como eles podem pensar só nesse ódio nesse momento, aqui não é nem hora e nem o momento pra isso acontecer. Então saiu procurando-os até encontra-los se agredindo em uma sala e acabo gritando com os dois, mas a minha real vontade era mete a minha mão na cara dos dois.

Vejo cada um seguir um caminho diferente e vou pra sala de espera e acho que as pessoas sabiam o que acabou de acontecer, já que estavam me olhando estranho. Se passou quase quarenta minutos quando avisaram que a Maia estava bem só levou três pontos na cabeça, e demorou um pouco mais o médico apareceu e avisou que o Martins estava fora de perigo, só que apenas uma pessoa poderia ver ele e dormir lá, então me despeço dela e vou embora.

Entre ódio e amizade Where stories live. Discover now