Antes Da Lua Cheia ~Derek Hale🐺🖤

Capítulo 10

Derek~

Havia acordado muito tarde, claro, parte da madrugada acordado mais as horas naquele vôo que não dormi, mais as horas dirigindo até a cidade, não impressionava que estava mais do que cansado.

E que precisava de horas a mais de sono.

Mas então me toco, não estou sozinho no loft, olho para a grande janela por onde os raios do Sol a atravessam. Daysa está aqui, será que ela também acordou tarde ou mais cedo? Merda, eu esqueci dela.

Eu me ergo vasculhando tudo com o olhar quando sinto então cheiro de pão fresco e café.

Olho na direção da mesa e vejo a híbrida que colocava bolo, queijo e presunto na mesa.

Eu abro a boca.

— Bom dia, lobo mau. -ela disse.

— Am... Bom dia. -coço a nuca ainda pouco desorientado.

— Tomei a liberdade de pegar o seu carro e ir na padaria, espero que não se incomode. -fala se virando.

Hoje parece estar mais radiante do que ontem, alívio passou por mim ao ver que a tristeza que tinha ontem sumiu.

— Não, não me incomodo. -digo.

— Até eu conseguir instalar um fogão, geladeira e balcão aqui, as refeições serão assim mas talvez a tarde eu consiga arranjar! —ela esboça um sorriso, e que sorriso..— á noite podemos ter o vilumbre de um jantar de verdade.

— Não fale mal dos meus lanches da lanchonete. -a encaro com falsa irritação.

Ela riu.

— Está bem, algo melhor que seu banquete de ontem, melhor? -pergunta.

— Talvez. -digo.

Ela sorriu.

Eu fui escovar os dentes e quando voltei ela já havia posto meu prato e uma xícara de café.

— Como dormiu? -pergunta.

Me detenho em dizer sobre a dor na coluna causada pelo sofá.

— Bem, e você? -pergunto.

Ela me encara desconfiada mas pareceu deixar para lá.

— Dormi... É, eu dormi. -ela disse.

— Não era a sua cama confortável da América do Sul? -zombo.

Ela inclina a cabeça.

— Não, eu também não dormia bem lá. —confessa— depois de ser transformada, eu não consegui mais ter uma noite tranquila de sono, sempre tenho pesadelos.

— De que tipo? -pergunto.

— De um trauma. -fala.

Percebi que havia muita coisa ainda da sua transformação que a perturbava, mas com calma e devagar eu tentaria descobrir o que aconteceu com ela.

— Bom, vai hoje dar uma volta na cidade? -pergunto.

— Eu já dei uma volta quando fui comprar as coisas. —riu— e dei uma passada no banco.

— Banco? -ergo as sobrancelhas.

— Tenho contas em muitos bancos em vários lugares, Beacon Hills é um desses lugares. -ela disse.

— Com o que trabalha? -essa era uma pergunta que eu queria fazer a um tempo, ela parecia ter uma profissão que a favorecia.

— Eu trabalhava em um museu de arte, depois comecei a trabalhar como gestora de tráfego. —fala— mas hoje em dia eu tenho duas empresas.