My Sin - (Meu pecado)

Sehun, a perdição.

Apesar dos poucos dias que comecei a trabalhar na igreja, o padre me deu um dia de folga. Ele tinha dito que iria em um retiro com outros sacerdotes.

Como não teria um certo padre para atiçar as chamas do meu corpo, optei por estudar um pouco. Sinceramente era contra a minha vontade. Não tenho nenhuma expectativa de vida. No meu ponto de vista eu me mataria de estudar na faculdade para no final não ter o trabalho que queria.

Eu sou bem mais realista. Se eu pudesse surfava nas granas do velhos carentes e viajaria para o mundo inteiro, gastando que nem uma burguesa.

E o meu ponto principal seria a Espanha onde encontra os homens bonitos.

- Aigoo, padre! Você poderia pelo menos me dá uma bitoquinha. O que custa? – até lendo ele aparecia de alguma maneira pra me atiçar. No momento que troquei os estudos por uma boa leitura, vinha ali acompanhando um trecho sobre como chegou o catolicismo e como afetaram na vida das mulheres. Sim, eu lia um livro de bruxas e como elas odiavam certa religião.

Ninguém podia descobrir. Por isso no instante que escutei várias vozes no andar debaixo, fechei meu livro correndo e guardei bem guardado na minha gaveta de calcinhas, onde tinha um cadeado. Nele eu escondia várias outras coisas que não poderia ser expostas.

- Senhora Kim, você está cada vez mais elegante! – galanteador eu definiria o cunhado do meu irmão, contudo ele estava longe de ser. Era um mulherengo sem vergonha e gostoso. E pode botar gostoso nisso, não era só de rosto ou corpo, e sim o sexo que ele fazia.

Nada se comparava quando estava com Oh SeHun em quatro paredes.

- Olá senhora e senhor Oh! – comprimentei os sogros do meu irmão, sorrindo. – Olá SeHun e olá SeungHee!

- Olá, YeEun! – o maldito sorriso que eu sempre caía, surgiu naquele rosto que vivia soando com outras raparigas e depois de uma boa foda com bebida e cigarro se tornava vermelho. O rosto angelical, de bom moço virgem era um disfarce na frente dos nossos pais.

Eu e ele ficavamos às vezes. Era apenas sexo sem compromisso. Nem eu e muito menos ele servia pra entrar em um relacionamento. Mas fazia tempo que eu não transava com ele, já que ele decidiu viajar por aí e curtir a vida de solteiro, enquanto eu ficava trancada no meu quarto. Mas agora ele voltou e possivelmente ele vai querer tirar alguns atrasos. Estava ciente que ele só me procurava pra isso.

Nossos pais ficaram bajulando há todo tempo os “pombinhos” SeungHee e JongDae durante a refeição, e eu estava entediada de tanta baboseira e melação.

- YeEun, por que não saímos um pouco? – sou dispersa dos meus pensamentos com SeHun me questionando, tão desesperado quanto eu pra dá o fora dali.

- Claro. – respondo prontamente e caio o fora da cozinha. E claro, não passou a batido quando levantamos e saímos juntos para as pessoas que estava no cômodo.

- Na verdade, senhora Kim, permita-me em rouba-la só um pouquinho para tomarmos um ar? Há muito tempo que não conversamos como dois amigos. – mamãe nos encarou com um sorriso pretensioso. Sempre foi a favor de namorarmos, mas nenhum estava pronto de verdade.

- Fiquem à vontade. – assentiu e quando abandonamos a sala de jantar a única coisa que ouvimos, era um comentário sem importância da mamãe.

“Eles serão os próximos a se casarem, escutem só!”  – não contive o riso junto de SeHun.

- Eu comprei um apartamento não muito distante daqui. Se quiser te mostro lá. – sugeriu já na intenção e revirei os olhos.

- Você nem pergunta se estou bem! – exclamo, incrédula.