New Job.

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Ponto de vista: Kim YeEun

Todos uma vez na vida já se apaixonou por alguém, certo? Ou teve um namorico de infância, mas por que eu nunca senti essa sensação?

Por que em questão de relacionamento eu sou totalmente ao contrário? Namoros, relacionamentos, casamentos não era para mim, porém eu sinto a necessidade de ter alguém ao meu lado, para me esquentar.

Não estou dizendo para me esquentar quando estiver frio com abraços quentes e calorosos, quer dizer, de certa forma sim, mas não da forma que pensam.

Eu sinto a necessidade de soar o meu corpo com o de outra pessoa há todo momento. Eu sou quente, muito quente. Pensamentos pecaminosos vivia a maior parte do tempo me atormentando. Por que eu era assim? Por que justamente a luxúria me assombrava em momentos como aquele? Quando eu estava de frente para o padre da minha igreja?

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- Família Kim, é um prazer revê-los! – ele, o motivo por qual eu me sinto uma “cascata”, comprimentava a minha família educadamente, sempre receptivo. O que eu vi nele que me atiça?

Um homem bonito, de bom porte, pele como neve, um coração puro e uma batina... Era errado, mas mesmo assim eu não sentia nada em relação a minha religião. Eu deveria faze-lo meu de qualquer forma. Não era pecado deseja-lo se ninguém souber disso. Era apenas eu.

- É uma benção vê-lo outra vez, padre. Me sinto ótima quando estou em frente a sua presença. – mamãe não perdia oportunidade de bajulá-lo. BaekHyun era praticamente de casa, mamãe quase sempre o convidada para almoços em família, entretanto a maioria ele recusava. Não entendia porquê, na verdade eu presumia o motivo. Estava longe de ser eu.

- Fico grato, senhora Kim! JunMyeon e JongDae, é um prazer tê-los presentes na minha missa. – sorriu para os meus irmãos. – E pequena Kim! – acariciou gentilmente os meus cabelos e abri um ingênuo sorriso. – Está faltando alguém, certo? – sentiu falta da presença de mais um de meus irmãos.

- Sim, o JongIn, padre. – prontifiquei a responder na frente dos demais. JongIn, mais conhecido como Kai, é o meu irmão mais novo, por minutos obviamente. Somos gêmeos, de placentas diferente. Embora viemos ao mundo no mesmo dia, eu agia como uma irmã mais velha, entretanto ele era um verdadeiro moleque de 21 anos.

Geralmente irmãos gêmeos tem personalidades distintas, porém eu e JongIn somos quase iguais em questão de personalidade. Mas eu costumo esconder o meu verdadeiro eu, sempre me dou uma de excelente filha e certinha até demais na frente da minha família, já JongIn não tem medo de nada, inclusive foi preso duas vezes. Uma por pinchar patrimônio público acompanhado de seus amigos e a outra foi quando era mais jovem, flagrado fumando em frente à escola. Não foi bem uma prisão por ele ser de menor, mas quem teve que se responsabilizar pelo ato impensável do meu irmão era os meus pais.

Segundo ele, ele só acompanhava seus amigos não tinha dado sequer um trago. Mas meu irmão deixava nossos pais tão de cabelos em pé que ninguém mais dava-o ouvidos.

- Aquele garoto está cada vez mais terrível, padre. – mamãe negou em um tom de decepção, mexendo a cabeça demostrando seu desapontamento.

- Jovens são assim mesmo, senhora Kim. Hormônios à flor da pele. – riu durante que ela concordou frustada.

- Ainda bem que a minha filha não puxou o irmão dela. – comentou a mais velha me olhando com orgulho.

- YeEun, é uma garota muito especial, senhora Kim. – coloquei uma mecha solta do meu cabelo por detrás da orelha, ouvindo meus irmãos me zoarem e debochar com o elogio do padre à mim.

My Sin - (Meu pecado)Where stories live. Discover now