Me levantei e seguir para a sala de estar. Alice veio logo atrás.

— O que está fazendo? — Perguntei baixo o suficiente para ninguém ouvir, apenas ela.

— Nada. — Sorriu para mim de forma sínica.

— Pare com isso. 

— Por quê? — Cruzou os braços na altura do peito.

— Porque você esta vendo algo onde não tem, Camille não tem nada haver com Lili.

— Jura? — Arqueou os sombrnacelas para mim. — Então por que ela mentiu?

— Ela não mentiu.

— Ah é? Como ela sabia sobre Maya Bay? O nome de Lili não foi citado em lugar nenhum, ela pediu para manter tudo confidencial, lembra?

Abri a boca sem saber o que falar. O que ela pensava, que a minha prima e a nossa melhor amiga estavam tendo um relacionamento e escondendo de todos? Droga, não queria concordar, mas ela estava certa, não teria como Camille saber sobre Maya Bay, Lili não gostava de muita atenção sobre ela por isso seu nome nunca foi citado em nada relacionado a praia, não tinha como a minha prima saber, porém isso no significava que as duas tinham algo.

— Você enlouqueceu. Lili teria nos contado, e além do mais é a Camille, os pais dela surtariam se soubesse disso.

Pais conservadores e muito protetores, por ela ser a filha única. Os meus tios meio que acabavam sufocando ela demais com certar ações.

— Lili nunca nos conta nada e você sabe, só sei que tem muita coincidência ai. Dallas, o chaveiro e até Maya Bay.

— Mesmo o que esteja dizendo é verdade, isso seria uma catástrofe. A minha família não é muito compreensiva e muito menos os pais de Camille, por isso deve manter a boca fechada.

Seria como ter uma bomba armada em uma das mãos e o detonar em outra, se isso for realmente verdade e acho bem provável que seja, a nossa família vai ter historia para mais cinco gerações e será um caos total. 


.


Depois de desligar o chuveiro. Me enrolei no roupão, meu cabelo estava ensopado que tive que jogar para trás para grudar no meu rosto.

Estava quase na hora da festa do noivado. Não vi Jack o dia inteiro, ele foi para a cidade com River para ajudar a descarregar certas coisas para a festa. Já passava da seis e ele ainda não havia chegado. Posso admitir que senti sua falta, pareceu que o dia até passou mais devagar hoje e não teve toda aquela animação que sempre tem.

Amar era tão estranhando, porque você sente falta da pessoa até com ela 20 minutos de distância.

Olhei para o vestido vermelho encima da cama. Alice o trouxe com a desculpa que eu tinha esquecido algo. Não queria vestir ele, na verdade estava insegura demais, ele era tão revelador e não sei se seria uma bela opção para essa noite.

No momento em que decidia ou não se usaria aquele vestido, alguém bateu na porta do quarto. 

— Pode entrar. — Eu disse.

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