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❛ 𝖘𝖎𝖑𝖊𝖓𝖆 ❜
— 𝒁𝑫𝑹𝑨𝑽𝑬𝑰̆𝑻𝑬, 𝐊𝐀𝐓𝐄𝐑𝐈𝐍𝐀. — eu disse quando me posicionei em frente a porta da tumba, observando a mulher que havia arruinado minha vida humana olhar para mim com algo parecido com alívio — Trouxe algo pra você.
Assim que disse aquilo, atirei duas bolsas de sangue para ela. Eu achava que as duas bastariam, ao menos. Considerando a idade dela, deveria bastar.
— Não imaginei que você viria aqui e me daria a graça de sua presença. — Katherine zombou, abrindo uma das bolsas de sangue e começando a beber.
— Ah, Kit Kat, não se engane. — eu ri, balançando o dedo indicador em negação — Eu fui somente a guia e a bem feitora. Sua visita é outra pessoa.
Com aquilo, Alek surgiu ao meu lado, seu rosto sombrio ao observar a irmã. Acho que eu o entendia, até certo ponto, afinal, Katherina havia abandonado ele por dois anos antes de ir até ele e transformá-lo em vampiro.
Katherine tinha 19 anos quando foi transformada, Alek tinha recém completado 21. Agora, embora gêmeos, eles não compartilhavam mais a mesma idade humana. O mais irônico certamente era Katherine ter transformado o irmão no aniversário dele, como um "presente" de aniversário.
Eu entendia fortemente o porquê de Alek nunca ter transformado ninguém além de mim em todos os seus mais de 500 anos.
— Olá, bliznachka. — Alek a cumprimentou, usando o termo búlgaro para irmã gêmea.
Katherine parecia assustada, mas parecia feliz também. Acho que se reunir com seu gêmeo após quase duzentos anos a fez ficar assustada com a reação dele com o reencontro, mas ao mesmo tempo feliz com o dito reencontro.
— Vou deixar ambos conversarem agora. — eu disse, abaixando levemente a cabeça em despedida para Katherine — Sabe onde me achar, Alek. Qualquer coisa, manda uma mensagem que eu vou correndo.
— Obrigada, 'Lena. — Alek disse, e vi Katherine acenar com a cabeça, concordando.
Um segundo depois, eu não era nada mais do que corvos se espalhando pelo ar e saindo dali.
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𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐓𝐎 tava uma bagunça.
Havia livros jogados por todo o canto, alguns posicionados com cuidado por serem velhos, outros simplesmente atirados por serem inúteis.
